CS Money recupera metade das skins roubadas em ataque hacker

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Foto: Reprodução/CS Money

Timofey “Timmy” Sobolevsky, chefe de comunicações do CS Money, deu boas notícias quanto ao roubo sofrido pela plataforma na última semana. Segundo ele, a empresa conseguiu recuperar metade das skins roubadas pelos hackers.

No Twitter, Timmy avisou que as skins estarão disponíveis “em menos de uma semana, uma vez que o trade lock expirar”. Ele também informou que compensará todos os usuários do CS Money por suas perdas caso a empresa não consiga devolver as skins a eles.

Timmy disse ainda que mais detalhes do evento serão dados “assim que finalizarmos todos os processos relacionados à devolução das skins, que é nossa prioridade”.

Outra boa notícia dada pelo chefe de comunicação é que a CS Money conseguiu identificar quem hackeou a plataforma e que aprendeu exatamente como o roubo foi feito. “Recuperamos o controle sobre as contas usadas para armazenar as skins roubadas”, finalizou o diretor.

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Entenda o caso

Na última semana, segundo informou inicialmente o perfil especializado Arrow CSGO, hackers utilizaram uma falha no CS Money para roubar mais de US$ 1,6 milhão, cerca de R$ 8,1 milhões na cotação atual, em skins. Em um primeiro momento, a empresa confirmou a situação, mas não falou sobre valores. Posteriormente, informou que o roubo passou de US$ 6 milhões, cerca de R$ 30 milhões na cotação atual, e que apenas um terço das skins pertenciam aos usuários.

O chefe de comunicações do CS Money foi a público para falar sobre o roubo, informando que o ataque sofrido pela plataforma foi focado nos bots (robôs) do site. Segundo o CCO, ao obter controle dos robôs, os hackers começaram enviando ofertas de troca a contas próprias, o que causou um esvaziamento rápido do inventário da plataforma. Posteriormente, a fim de esconder os próprios rastros, os criminosos decidiram enviar skins para personalidades e traders populares do meio.

Inicialmente, o CS Money pensou que o site havia sido hackeado, o que levou a empresa a interromper o serviço e tirá-lo do ar. Contudo, após avaliar o próprio banco de dados, eles notaram que a plataforma não havia registrado nenhuma troca no período do roubo. Foi então que perceberam que o problema estava nos bots que cuidam das transferências, que estavam sob controle direto dos hackers, e por isso nenhuma das tentativas de paralisar as transferências estava dando certo.

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