Major de CS:GO: Rumo à Katowice (4/24) – MIBR
A “Rumo à Katowice” é uma série de análises de todas as equipes que jogarão o IEM Katowice Major 2019. Será divulgado um time por dia, durante 24 dias, até o início das competições na Polônia.
MIBR
Nesta edição, vamos analisar o elenco brasileiro da Made in Brazil (MIBR). A equipe passou por três alterações recentemente, com a saída dos jogadores americanos Stewie2k e Tarik, além da partida do técnico sérvio YNk.
- Gabriel “FalleN” Toledo
- Marcelo “coldzera” David
- Fernando “fer” Alvarenga
- Epitácio “TACO” Pessoa
- João “felps” Vasconcelos
- Wilton “zews” Prado (coach)
2018 não foi o ano de sucesso do time. Conforme citado acima, o elenco passou por muitas alterações, primeiramente com a saída de TACO, em março, e entrada de Stewie2k. Os resultados, no entanto, continuaram sem aparecer e boltz foi o escolhido para deixar a equipe, dando lugar ao americano Tarik, em julho.
Com os dois norte-americanos e a adição do coach sérvio yNK posteriormente, a MIBR apresentou uma melhora, mas continuou sem resultados expressivos. A equipe conseguiu um 3/4º lugar no FACEIT Major e foi à final da BLAST Pro Series Istanbul e da ECS Season 6.
Após um fraco desempenho na BLAST Pro Series Lisboa, competição que o time brasileiro jogou sem Fernando “fer” Alvarenga, o trio FalleN, coldzera e fer decidiu trazer de volta a essência brasileira ao elenco, fazendo jus ao nome Made in Brazil. A equipe anunciou a volta de TACO e zews em dezembro de 2018 e de felps em 2019.
[the_ad id=”11214″]Apesar de terem atuado apenas 6 meses como MIBR, e com escalações diferentes da que jogará o Major, analisaremos o desempenho dos brasileiros em todos os mapas no ano de 2018:
- Inferno: 23 partidas – 13 vitórias (56.5% de aproveitamento)
- Mirage: 15 partidas – 8 vitórias (53.3% de aproveitamento)
- Cache: 13 partidas – 6 vitórias (46.2% de aproveitamento)
- Train: 12 partidas – 7 vitórias (58.3% de aproveitamento)
- Dust2: 11 partidas – 7 vitórias (63.6% de aproveitamento)
- Overpass: 11 partidas – 5 vitórias (45.5% de aproveitamento)
- Nuke: 0 partidas
A média de vitórias da MIBR gira em torno de 50% em todos os mapas (exceto Nuke, claro). O maior problema disso é não ser especialista em nenhum mapa da rotação. Já vimos Astralis, Liquid e NaVi, e percebemos que todos esses times têm mapas que consideram “sua casa”, porém isso não acontece com a MIBR.
A line-up brasileira já esteve em patamar muito mais alto em questão de map pool, quando, por exemplo, em 2017, tiveram os mesmos jogadores que jogarão o IEM Katowice. Por falar em jogadores, vamos analisar o desempenho dos cinco em 2018, considerando apenas jogos em LAN:
- coldzera: 1.18 de Rating 2.0 e 80.2 de ADR
- fer: 1.10 de Rating 2.0 e 80.3 de ADR
- FalleN: 1.08 de Rating 2.0 e 69.2 de ADR
- felps: 1.06 de Rating 2.0 e 81.7 de ADR
- TACO: 0.97 de Rating 2.0 e 67.0 de ADR
Vemos que o trio mais antigo da MIBR possui estatísticas superiores aos dois novos contratados, mas mesmo assim, longe das atuações que tiveram em 2016 e 2017. FalleN, cold e fer não tiveram um ano dos melhores, mas é esperado que com a volta de felps e TACO, o desempenho melhore, por conta da comunicação em português, do entrosamento e da identificação que todos eles possuem com os fãs brasileiros.
[the_ad id=”11214″]Vale lembrar também que os números em 2018 de felps foram em atuação pela INTZ, enquanto as estatísticas de TACO foram durante seu período na Team Liquid.
Portanto, seria possível a MIBR se reformular e se estruturar a ponto de vencer o IEM Katowice? Deixe sua opinião nos comentários abaixo.
Leia as análises anteriores: Astralis – Natus Vincere – Team Liquid