CS:GO: Gaules faz críticas à MIBR e diz que jogadores “sequestraram” a tag

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Foto: Divulgação/BLAST

Gaules utilizou de seu canal na Twitch para comentar sobre a situação atual da MIBR. Para o streamer e ex-representante da equipe, o retorno da tag foi “o pior case que já existiu dentro do Counter-Strike nacional”.

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O desabafo veio após as denúncias sobre Dead. O manager da MIBR é acusado de utilizar propositalmente um bug de espectador para ganhar vantagem em partidas oficiais.

Assim, além da série de resultados ruins recentes, a MIBR acabou manchada por mais uma polêmica envolvendo seus membros. Por esses fatores, Gaules pontuou que a história recente da equipe é “muito fracassada”. “É uma história em que nada deu certo, ou quase nada”, disse o streamer.

Em seguida, Gaules propõe uma solução para os problemas: uma intervenção completa. Para ele, a MIBR deveria ter um gestor brasileiro que entendesse do público do país e afirma que “tudo o que foi entregue para nós, como torcedor, foi uma piada até hoje”.

Ele culpa a gestão internacional pelos problemas atuais envolvendo a tag. “Antes, você tinha quem cobrar (Paulo Velloso) e hoje você não tem. E as pessoas que já passaram por essa gestão internacional se mostraram extremamente fracas”, afirmou.

Além disso, Gaules acredita que o time precisa de uma renovação na comissão técnica, que incluiria um treinador “campeão mundial pelo MIBR”, um “bom manager” e um analista. “Traga uma comissão técnica, onde a partir de agora, o time tenha um comando”, disse. “‘A gente mudou a diretoria inteira, trouxe uma comissão inteira’ – essa deve ser a resposta da organização pro mundo”, opina o streamer.

Gaules finalizou dizendo que a MIBR deveria ser uma instituição maior que os jogadores e critica o que vem acontecendo atualmente nos bastidores. “Um grupo de jogadores que eu admiro muito, e que gosto muito, detém uma tag que é uma coisa maior, uma coisa da nação”, disse. “Nenhum jogador pode ser maior que uma instituição. Então, se alguns jogadores sequestraram uma instituição, a gente tem que pegá-la de volta”, completou.

Assim, para o streamer, a solução é tirar a MIBR da mãos dos jogadores e “profissionalizar” a equipe. “A longo prazo, a gente vai estar finalmente profissionalizando um time que está em uma cultura antiga, uma cultura mais familiar”, afirmou. “Se é para ter um time onde os jogadores são donos e os únicos donos disso, você não precisa se utilizar do nome de uma organização”, complementou em tom de desabafo.

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