Desde junho sem muitas novidades sobre o jogo, a Riot Games finalmente trouxe novas revelações para o League of Legends: Wild Rift, versão mobile de seu MOBA.
A desenvolvedora deu novos detalhes nesta última quarta-feira (16) sobre uma nova fase de testes, trazendo inúmeros recursos e atualizações. Contudo, dessa vez apenas alguns países do Sudeste Asiático terão a chance de acessar as novidades, através do pré-registro no site oficial na Google Play Store.
Confira os requisitos mínimos que serão necessários para rodar o Wild Rift:
- CPU: Quad-core, 1,5 Ghz ou superior (32-bits ou 64-bits)
- RAM: 1,5GB
- Resolução: 1280 × 720
- Sistema operacional: Android
Dentre as grandes novidades está o sistema de ranqueadas, que será diferente de sua versão para PC. Além disso, também terá um sistema de progressão enquanto o usuário joga, sem a necessidade de gastar dinheiro, bem como mudanças no jogo em geral.
Sistema de ranqueadas
O sistema de filas e classificação de partidas ranqueadas de Wild Rift terá suas próprias características, sendo diferente quando comparado à versão para computadores. Contudo, este sistema pode sofrer alterações caso os jogadores não gostem da proposta apresentada.
Elos e sistema de classificação
A quantidade de elos em Wild Rift será quase a mesma da versão de PC, indo do Ferro ao Desafiante. Porém, para a versão mobile, foi adicionado um novo ranque chamado Esmeralda, que ficará entre os elos Platina e Diamante. Assim, com este novo elo, serão dez no total.


Além disso, também será mantida as divisões de cada elo, indo dos níveis um ao quatro, exceto do Mestre em diante.
Já quanto ao sistema de classificação, este será diferente entre uma determinada classe de elos. Enquanto do Diamante ao Desafiante será um sistema de pontos de liga, abaixo dele serão usada as chamadas “marcas ranqueadas”.
A cada vitória obtida, o jogador receberá uma marca ranqueada. Ao coletar o número de marcas exigido pelo elo, ele subirá uma divisão. Em elos maiores, será exigido cinco números de marcas, enquanto nos mais baixos este número será menor.
Para os ranques mais altos, o sistema a ser utilizado será o mesmo que do LoL para computador. Pontos serão dados aos jogadores conforme vencem partidas, permitindo a eles subir na classificação até o topo (neste caso, o elo Desafiante).
Força de classificação
Um novo recurso chamado de “força de classificação” será adicionado no beta fechado de Wild Rift. Com ele será possível que um jogador ao atingir o máximo de “força”, use-a para se proteger da perda de uma marca de ranque.
Este sistema é bastante similar ao existente no LoL para PC. Isso porque quando um jogador chega a zero ponto, a proteção de auto-rebaixamento é ativada durante algumas partidas.
A Riot disse que este sistema foi implementado para fornecer aos jogadores uma “rede de segurança”, evitando com que o mesmo desça de elo de forma precoce. No entanto, um limite semanal no sistema de fortalecimento será adicionado para evitar o uso da “força de classificação” de forma constante.
Matchmaking
Na criação de partidas em equipe em Wild Rift, será permitido jogar com até quatro amigos. A desenvolvedora também revelou que o sistema de matchmaking combinará jogadores de elos equivalentes, e que o objetivo é torná-lo “o mais justo possível.”
+ LoL: Confira as novidades da fase alfa de Wild Rift
+ VALORANT: Torneio da EVO, com premiação de R$ 35 mil, reabre 12 vagas
Progressão
A proposta da Riot Games para Wild Rift é fazer o game o mais “livre para jogar” possível. Ou seja, o desenvolvedora não quer que o usuário tenha a necessidade de gastar dinheiro compulsivamente para evoluir.
Assim, nos níveis iniciais, o jogador será recompensado com alguns campeões para serem utilizados. Além disso, ele também receberá as chamadas “Blue Motes”, moedas do jogo, que poderão ser usadas para comprar novos campeões. E como na versão de PC, o jogo mobile também contará com uma rotação de campeões durante uma semana.


A Riot informou que não oferecerá campeões pagos exclusivos, indo na contramão de vários outros jogos para celulares.
RPs
Os “Núcleos Selvagens” serão os RPs de Wild Rift, sendo possível comprar skins, emotes e outras variedades, além também de obter campeões. Esses pontos poderão ser obtidos jogando partidas ou comprando-os.
Mudanças no jogo
Com base nos feedbacks da comunidade durante a versão alfa, Wild Rift passará por algumas mudanças em suas mecânicas de jogo para o beta. Uma delas foi em relação às torres, que receberam melhorias por serem consideradas fracas na versão alfa.
Além disso, foi adicionado um botão de “câmera semi-bloqueada”. A função permitirá que o jogador ajuste sua câmera de maneira a obter uma melhor visão do mapa.
Também foram adicionados seis novos campeões ao Wild Rift, sendo ele Varus, Dr. Mundo, Amumu, Jarvan IV, Singed e Sona.
Sobre os controles do jogo, os usuários poderão personalizar completamente os layouts dos botões em Wild Rift de acordo com sua preferência.
A mecânica de “Atirar” também recebeu mudanças: no momento em que ela é ativada, a câmera do jogador será aumentada, alargando seu campo de visão para o uso de habilidades de longa distância.


Por fim, a Riot também trouxe duas mudanças nas Ultimates Globais. Agora, o jogador terá que marcar no mini-mapa o alcance da ultimate e um pop-up aparecerá na tela dos demais jogadores alertando-os da utilização da habilidade.
League of Legends: Wild Rift foi anunciado durante o aniversário de 10 anos de League of Legends, comemorado em outubro do ano passado. O título para dispositivos mobile foi uma das grandes novidades da Riot Games para o futuro, juntamente com Legends of Runeterra (para PC e celular) e VALORANT (somente para PC).




