Na contramão de diversas outras organizações de esportes eletrônicos, que relatam prejuízo atrás de prejuízo, a ENCE registrou em 2022 aquele que é o seu melhor ano financeiro, ao faturar € 4 milhões (mais de R$ 21 milhões na cotação atual) e obter quase € 1 milhão (~R$ 5,36 milhões) de lucro líquido. Muito desse sucesso financeiro é consequência das constantes boas campanhas da equipe no CS:GO, tendo disputado todos os Majors desde a edição de Katowice, quando foi vice-campeão.
À HLTV.org, o CEO da ENCE, Mika Kuusisto, afirmou que os Majors de CS:GO renderam à organização receitas de sete dígitos. Outra boa fonte de receita da ENCE é o Acordo do Louvre, o qual tornou a tag parceira da ESL, não só rendendo a equipe vagas em competições da empresa, mas também divisão da receita adquirida com os campeonatos.
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Este é o segundo ano que a ENCE reporta lucros. Em 2021, a organização ficou positiva em € 169 mil (~R$ 905 mil), enquanto na temporada anterior teve prejuízo de € 223 mil (~R$ 1,19 milhão). “Desde o início, o nosso negócio foi estruturado para ser sustentável e não baseado no bolso dos investidores. Na verdade, até o momento, arrecadamos zero euros de investidores”, explicou o CEO.
Recentemente, importantes organizações relataram prejuízos milionários. A Heroic é uma delas, que em 2022 teve prejuízo de R$ 70 milhões e está próxima de ser vendida. Outro report financeiro que impactou o cenário de esports foi o feito por um dos fundadores da FaZe, Nordan “Rain” Shat, em vídeo, que afirmou nesta semana que o prejuízo da organização com os esportes eletrônicos é de US$ 756 mil (pouco mais de R$ 3,7 milhões), sendo US$ 318 mil (mais de R$ 1,5 milhão) só com o VALORANT.