A Team Vitality se classificou para o Legends Stage do IEM Rio Major no último dia do Challengers. Apesar de um bom começo contra a Imperial, a equipe europeia perdeu duas partidas melhor de um (MD1) na sequência, para GamerLegion e Outsiders, respectivamente, e se viu com a corda no pescoço. Com isso, teve que vencer duas séries melhor de três (MD3) para conseguir a classificação para a próxima etapa, sendo a última contra a forte equipe da OG.
Após a classificação, o The Clutch conversou com o veterano Peter “dupreeh” Rasmussen, para saber quais os planos da Vitality para o Legends, onde começam enfrentando a temida NAVI.
“Encontramos alguma consistência [no Challengers Stage], mas também precisamos melhorar. Vamos enfrentar times mais difíceis agora e precisamos jogar melhorar para conseguir sair com a vaga do Legends Stage. Vai ser muito difícil, mas ao mesmo tempo enfrentamos um adversário difícil na última partida do Challengers Stage, a OG, e jogamos bem, mas, claro, ainda há espaço para melhorar”, contou o dinamarquês.
Antes da OG, a Vitality fez uma grande série contra a Grayhound, não passando perigo em nenhum momento, além de ter dominado o primeiro mapa. Assim, dupreeh afirmou que as últimas partidas da etapa foram as melhores da equipe e que o ponto-chave para conseguir a vaga para o Champions é continuar a fazer o que deu certo nestas séries, mas também “ficar mais ligado” e “sentir melhor o jogo”.
“No momento, não estamos jogando o nosso melhor jogo e sabemos disso. Então, para conseguir a vaga, será uma mistura de continuar a fazer as coisas que deram certo nos dois últimos jogos, mas também entrar no servidor mais ligado, mais proativo e sentir melhor o jogo”, afirmou.
Por fim, dupreeh comentou sobre a experiência de jogar no Rio de Janeiro em frente à torcida. Vale ressaltar que o rifler é o único da história do jogo a ter se classificado para todos os campeonatos chancelados pela Valve.
“O que faz este campeonato ser especial, obviamente, é a torcida e a paixão que o Brasil tem pelo Counter-Strike. Eu não acho que nenhum outro país tem isso. É uma grande alegria jogar aqui, e é legal ver que eles [torcida] torcem para quem está jogando um bom Counter-Strike. Claro que quando há times brasileiros ou da América do Sul eles torcem para estas equipes, mas quando há europeus, a torcida vai para aqueles que eles gostam”, finalizou.