CS:GO: Manager da ODDIK: “Estamos no mesmo nível dos principais times do Brasil”
A ODDIK garantiu mais um troféu para a sua prateleira após vencer o CS:GO Open do MEG 2022, no Rio de Janeiro, em série disputada no domingo (24) contra a Paquetá Esports. Na sequência do jogo, o The Clutch conversou com Vicenzzo Mandetta, General Manager da equipe, sobre a conquista e os resultados na temporada.
Sobre a contratação do time pela ODDIK, Vicenzzo destacou a confiança do grupo na gerência e que já estava de olho neles há um certo tempo.
“Na hora de contratar esse time, quando eles ainda eram UNO MILLE, eles já estavam no meu radar, até porque já tinha trabalhado com o remix e com o skulls em outra organização. Quando eles ganharam o CBCS, levei para a dentro da org [ODDIK]. Já tinha falado antes: ‘vamos atrás desse time’, e os meninos confiaram no projeto e confiaram em mim”, contou o manager.
A respeito dos planos da ODDIK, Vicenzzo conta que o foco é pensar a longo prazo não só no CS:GO, mas também nas demais modalidades. Além disso, exaltou o suporte e assistência da organização para que o time continuasse com os bons resultados que vinha tendo.
“O nosso projeto é a longo prazo tanto no CS quanto em outras modalidades, só que esse time já era campeão. Então faltava algumas coisas para eles, como uma estrutura melhor, levar eles pra GH em São Paulo, equipamentos que eles precisavam. Estão todos morando juntos no Office, então teve um entrosamento melhor. Esse tempo é muito bom para eles estarem entrosados na mesma página. A gente estava batendo em algumas traves aí e finalmente o título veio na MEG”, disse.
🎙️ Fala, @remix_CS!
— ODDIK (@ODDIK_gg) October 23, 2022
“Pra ter sucesso, tem que ter um time que todo mundo é amigo, todo mundo se trata como família, e é isso que a gente tá construindo.”
Mais que um time. Mais que uma org. UMA FAMÍLIA! #GoODK ⚡️🏆 pic.twitter.com/hWZl2KC9tW
Vicenzzo também afirma que mesmo após a saída de Felipe “skullz” Medeiros, hoje na paiN Gaming, e a entrada de Nicolas “r1see” Kubitza, o time ainda é uma das principais forças do cenário nacional. Contudo, ele chama a atenção para a falta de experiência internacional.
“Basicamente é trabalho, não tem muito o que fazer. É um elenco que está junto há muito tempo, mas com a mudança do r1see para o skullz, precisamos dar um passo pra trás para dar dois passos a frente. Acredito que a gente está no mesmo nível dos principais times do Brasil, como o Fluxo. Ainda falta experiência [internacional], mas a gente está vendo isso”, destacou o GM.
Já sobre um possível bootcamp para ganhar essa experiência, Vincezzo confirma que a equipe passará três semanas se preparando em janeiro, mas deixou em aberto qual será o destino.
“Já temos um bootcamp marcado para janeiro. Não posso falar ainda onde será, mas estarão indo para um bootcamp internacional de três semanas para buscar essa experiência lá fora, disputar campeonato por lá e ter contato com outros times”.
Por fim, sobre se a ODDIK está preparada para os novos desafios, Vicenzzo ainda mantém os pés no chão e afirma que foco deve ser no processo.
“Precisamos seguir os processos. A gente ainda é um time top 2. Vejo o Fluxo e a Arctic um pouco à frente, mas com trabalho a gente tem tudo para chegar lá. A gente continua acreditando no projeto, os meninos continuam acreditando e é questão de tempo até chegar no topo”, finalizou.
