Com o fim da ESL Pro League, a Associação de Jogadores Profissionais de Counter-Strike (CSPPA) divulgou a atualização do seu ranking de equipes. Nele, a brasileira FURIA assumiu o posto de número um após a conquista da EPL norte-americana. O elenco havia aparecido em terceiro no ranking de agosto e agora salta duas posições para se estabelecer no topo do mundo.
Outro destaque vai para as principais equipes dinamarquesas do cenário internacional, que deram um grande salto na lista. A Astralis, campeã da ESL Pro League da Europa, passou do 14º lugar para o 9º e a Heroic, terceiro lugar na EPL, saiu de 19º para 5º.
Por outro lado, o destaque negativo ficou para a Gen.G, que caiu 10 posições e agora encontra-se na 17ª colocação. Confira o ranking completo abaixo.
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Entenda o ranking
Segundo o comunicado enviado à imprensa, o ranking é desenvolvido com base na opinião de mais de 30 representantes de jogadores e consultas com os maiores acionistas do cenário de CS:GO. O objetivo da lista é “promover uma vida profissional mais sustentável para os jogadores”.
A associação alega que os sistemas utilizados atualmente incentivam que os times joguem o máximo de campeonatos possíveis, sem oferecer qualquer proteção em caso de ausência nas competições ou problemas de saúde.
Assim, a CSSPA destacou alguns pontos importantes que compõe seu ranking:
- Introduz uma “classificação protegida” para os jogadores, o que significa que eles não são penalizados para fins de pontuação em casos de ausência devido à lesões, doenças, problemas de saúde mental ou similares;
- Leva em consideração apenas um escopo limitado de torneios e exclui totalmente do ranking qualquer um que entre em conflito com o “player break” (férias dos jogadores);
- Partidas individuais não estão inclusas no ranking;
- Determina o ranking com base em torneios disputados por um período mais longo que o atual (9 meses corridos).
Também é mencionado pela associação que este ranking aumenta a transparência e a simplicidade na classificação das equipes, uma vez que os rankings atuais não determinam, de forma clara, como funcionam suas regras.
“É muito importante que a gente tenha muita transparência, tanto para os jogadores, para as equipes, quanto para a própria comunidade poder entender como funciona a classificação”, disse Lukas “gla1ve” Rossander, capitão da Astralis.
Nomes como Jonathan “EliGE” Jablonowski, da Team Liquid, Epitácio “TACO” de Mello, da MIBR, e Andrei “arT” Piovezan, da FURIA, participam na elaboração do ranking. Além deles, também são consultadas as principais organizadoras de torneios, como DreamHack, ESL e BLAST.




