Nesta sexta-feira (11), André Akkari, um dos dirigentes da FURIA, anunciou por meio de comunicado em suas redes sociais que a organização deixará de fazer a exposição da marca FTX, uma das suas patrocinadoras, em todos os seus espaços e uniforme.
A decisão vem logo após a corretora de criptomoedas pedir falência nos Estados Unidos e o seu CEO, Sam Bankman-Fried, anunciar que está deixando o cargo. Confira o posicionamento de Akkari na íntegra:
“A FURIA acompanha com atenção as atividades de todos os seus parceiros, sempre atenta na possibilidade de poder contribuir com eles, mas priorizando a nossa torcida, o nosso fã! O caso atual do nosso patrocinador exchange de crypto, que está no noticiário global, serve de exemplo. Após uma conversa com os nossos contatos na empresa, ficou decidido que a FURIA vai descontinuar a exposição da FTX, retirando a marca de todos os seus espaços. O objetivo é evitar que a fase atual da empresa prejudique qualquer torcedor. A FURIA segue valorizando nossos fortes parceiros e promovendo-os, porém, sempre priorizando nossos fãs a qualquer custo”.
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O colapso da FTX
Até alguns dias atrás, a FTX era a quarta maior corretora de criptomoedas do mundo, com avaliação de mercado de US$ 32 bilhões. A empresa tinha forte presença no cenário de esportes eletrônicos, com parcerias com organizações como TSM e a própria FURIA, e até mesmo com a LCS, liga norte-americana profissional de League of Legends
Contudo, a empresa entrou em colapso depois que os balanços financeiros de sua empresa-irmã, a Alameda Research, vieram a público por meio de uma reportagem do site CoinDesk. A informação trazida era que a Alameda possuía bilhões em caixa da moeda da própria FTX, a FTT.
Em seguida, a Binance, a maior corretora de criptomoedas do mundo, vendeu toda sua posição no token e isso fez com que, em poucos dias, a FTT perdesse todo o seu valor e que bilhões de dólares fossem retirados da FTX (veja mais aqui).




