League of Legends (LoL): Wild Rift está cada vez mais próximo de seu lançamento nas Américas. A partir desta segunda-feira (29), todos terão a oportunidade de desfrutar do grande MOBA de sucesso da Riot Games agora para dispositivos móveis.
O The Clutch Esports recebeu o convite da desenvolvedora para testar um pouco do Wild Rift nesses últimos três dias, e chegou a hora de contarmos como foi nossa experiência com este jogo que promete ser incrível.
Facilidade nos controles
Conforme apresentado várias vezes ao longo de 2020, Wild Rift chega com uma proposta de ser ainda mais fácil para jogar em dispositivos móveis. Os botões e comandos mostrados nas telas são precisos o bastante para realizar ações rápidas em um combate um contra ou um cinco contra cinco.
Além do analógico para movimentação do personagem, terão três botões para ataque básico. O maior deles será para focar em alvos próximos e/ou com pouca vida, enquanto haverão dois botões menores: um para focar apenas em tropas (minions) e outro para as torres.
Mesmo quem nunca jogou MOBA em celular, não sentirá dificuldades com os controles. Embora as mecânicas de jogo sejam bem diferentes da habitual em computadores, de modo algum será um problema para quem quer vivenciar a experiência das partidas de Wild Rift.
Portabilidade para aparelhos antigos
Para testar o Wild Rift, utilizamos o aparelho K10+, da LG, um celular de quase três anos atrás, com especificações técnicas que atendem alguns dos requisitos mínimos divulgados pela Riot Games.
Ao abrir o jogo, notamos que a experiência não chegou a ser comprometido. Porém, optamos por utilizar o game com apenas 30 de FPS, uma vez que será possível jogar com até 120 FPS (desde que o aparelho tenha suporte), para ver como seria a experiência, e no fim das contas rodou super bem.
O Wild Rift se mostrou bastante estável durante a fase de rotas e até mesmo nas lutas em equipe, o dispositivo se saiu super bem. Contudo, se o seu foco for competir em alto nível, recomendamos procurar um aparelho que tenha folga o bastante para rodar o jogo em 60 FPS, para assim ter mais fluidez.
Fator nostalgia
Se esta será sua primeira vez jogando um MOBA em celular, prepare-se para sentir a nostalgia de “começar do zero” em League of Legends. Bom, pelo menos essa foi a nossa experiência com o Wild Rift.
Quando o jogador acessa pela primeira vez o game, ele rapidamente se depara com o tutorial, que por sinal é muito semelhante ao que vemos na versão para computadores. Bastante dinâmicos e rápidos, as explicações serão úteis para quem não tem familiaridade em jogar MOBA em dispositivos móveis.
Gráficos que impressionam
Por se tratar de um jogo totalmente criado do zero, os gráficos de Wild Rift impressionam bastante para um título mobile. É possível notar que todos os personagens, principalmente os mais clássicos em League, ganharam uma nova cara para celulares.
O que mais chama a atenção nisso é justamente o fato de termos um jogo graficamente bem trabalhado sem que afete o desempenho ou a experiência do jogador. Isso torna Wild Rift realmente incrível.
Mudanças de câmera do lado vermelho
Sabemos que as câmeras para ambos os lados do mapa no League of Legends de Desktop não possuem tanta diferença. Contudo, em Wild Rift, é possível notar mudanças a partir do lado vermelho do jogo.
A equipe que jogar no sentido oposto ao lado azul terá sua câmera alterada, o que pode ocasionar em uma certa confusão. Porém, recomendamos que olhem o minimapa para entenderem exatamente o posicionamento dos principais objetivos neutros do jogo, como os Dragões Elementares, Dragão Ancião, Arauto do Vale e Baron Na’shor.
Outra grande diferença entre os mapas está nas bases das equipes. Se na versão de Desktop temos três torres para proteção dos inibidores e mais duas para manter o Nexus seguro, em Wild Rift só teremos as três torres em cada rota e o Nexus. No entanto, vale ressaltar que este último irá lhe causar dano caso não tenha tropas nas proximidades.
Campeões
Wild Rift virá com 61 campeões. Apesar do número não parecer grande coisa se comparado ao MOBA de PC, é uma quantidade realmente aceitável para um jogo mobile. Além disso, os personagens são das mais variadas classes: atirador, suporte, mago, lutador, assassino e tanque.
Durante a apresentação, Ben Forbes, Líder de Comunicações de Wild Rift, citou Rammus como uma excelente opção para aqueles que estão começando a se aventurar no universo de Runeterra ou no de MOBA em geral.
Considerações finais
O grande hype criado em sua revelação em outubro de 2019, durante a celebração dos dez anos de League of Legends, está fazendo valer. Sem dúvidas nenhumas, Wild Rift tem tudo para ser um grande jogo para dispositivos móveis e, quem sabe, se consolidar como o maior MOBA para celulares do mundo, superando até mesmo os grandiosos Mobile Legends e Arena of Valor.
ficou muito bacana