Relembre as cinematics mais marcantes de League of Legends até aqui

Momento de Sion contra Irelia na Cinematic: Awaken. Créditos: Jason Chan

Desde o lançamento de League of Legends, lá em 2009, a Riot Games valorizou a criação de cinematics animadas para apresentar e divulgar o próprio jogo. Entre tantas estratégias de marketing, certamente essa foi a mais acertada até os dias de hoje.

Já no trailer de apresentação ao jogo, a Riot produziu algo que para época foi estonteante e muito chamativo. Mas não parou por aí. Com o passar do tempo, as cinematics serviram para apresentar campeões novos, eventos e o melhor, as histórias canônicas.

Sejam bem-vindos a este texto gostosinho. Créditos: Riot Games

Hoje as cinematics são incontestáveis e geram grande expectativa do público. A cada novo lançamento, criadores de conteúdo, influenciadores e a comunidade como um todo se debruçam a entender os easter eggs e passagens que influenciam nas lores dos campeões.

Por isso, nada mais justo do que contar um pouco toda essa jornada de cinematics que a Riot investiu e apresentar as principais e as mais recentes.

Bem-vindo ao League of Legends

Se a gente olha o vídeo de apresentação ao League of Legends hoje, em pleno 2020, a gente dá umas risadas, pois a cinematic não tem muita conexão com a lore dos campeões ou mesmo de Runeterra. É um conjunto de cenas legais, de personagens lutando, e é isso.

No entanto, os olhos dos gamers em 2009 eram completamente diferentes. A cinematic era chamativa e instigou os novatos e veteranos a quererem conhecer o jogo. Não à toa o lançamento de LoL foi um grande sucesso e teve filas de espera e sérios problemas na loja de tanta gente.

Na cinematic temos os campeões que ainda estão presentes nos dias de hoje – Ashe, Morgana, Kayle, Cho’gath, Ryze, Alistar, Master Yi, Katarina, Nasus e Warwick. Alguns receberam reworks completos, outros também receberam mudanças. Na verdade, muita coisa mudou de 2009 pra cá, não é?

Entre em Freljord

Depois de 2009, a primeira cinematic a explorar mais os campeões, uma região e a história de Runeterra, foi o vídeo de título “Entre em Freljord”, lançado em 2013. O vídeo é bem curto, mas resume como Freljord está em guerra, dividida em 3 tribos principais.

Primeiro temos a Ashe, a reencarnação de Avarosa (uma das 3 irmãs que controlaram Freljord no passado). Ela lidera sua tribo para derrotar Lissandra e manter o máximo de tribos menores unidas para derrotá-la.

Depois temos Sejuani, da tribo da Garra do Inverno, uma verdadeira líder Glacinata implacável e sangrenta. O rumor é que ela também seja reencarnação de uma das irmãs antigas de Freljord, Serylda. Ao contrário da Ashe, Sejuani não é nada pacífica, mas também quer destronar Lissandra.

E por fim, temos Lissandra, que narra a cinematic. Lissandra é uma das 3 irmãs, mas que sobreviveu (na verdade, traiu as irmãs para sobreviver). Ela comanda a última tribo, a tribo dos Praeglacius. Ela quer o controle total de Freljord, mas mais do que isso, ela quer o controle de Runeterra.

Uma Reviravolta do Destino

Seguindo com as cinematics com muita porrada, Uma Reviravolta do Destino é mais um vídeo com campeões completamente aleatórios se enfrentando, além de termos a apresentação do que viria a ser o novo Barão Na’Shor, na reformulação de Summoner’s Rift em 2015.

O vídeo saiu em 2013. Os únicos campeões que efetivamente interagem nas lores são Katarina e Garen, que possuem um romance secreto, já que Demacia e Noxus não se bicam e se enfrentam o tempo todo.

O mais curioso, porém, é a aparição do Tryndamere todo estranho, que não é o campeão original que jogamos em jogo. Essa é uma longa história, mas resumindo, Tryndamere era pra ser assim como no vídeo, originalmente, mas mudaram tudo. Essa versão agora é apenas uma skin, a Espada Demoníaca.

Um Novo Amanhecer

Em 2014 as cinematics começaram a evoluir de um jeito incrível. A Riot anunciou novos campeões utilizando esse formato, como foi o caso do Braum e do Vel’koz. Jix também recebeu uma música tema própria.

Mas foi com Um Novo Amanhecer que a Riot quebrou a internet daquele ano. Na mesma pegada das cinematics de muita porradaria e combate entre os campeões, essa foi nível de cinema. Além disso, muitas habilidades mostradas dos campeões são efetivamente deles em jogo, o que antes destoava um pouco.

Ainda peca em colocar campeões que nunca interagiram em Runeterra na história original. No entanto, ao menos acertaram por usar quase que todos os amigos de Noxus – Draven, Darius e Katarina (que está em todas as cinematics até aqui).

Ao que tudo indica, a cinematic se passa em Ixtal, terra da Zyra, que está ao lado dos noxianos, e Rengar, que está ao lado da Ahri e companhia. Ixtal é uma área florestal fechada, que esconde segredos e tribos de diversos tipos.

Cinematics de Shurima

Semelhante ao que foi feito na cinematic da Lissandra, contando a história de Freljord, a Riot Games utilizou a voz da Nasus para explicar a complexidade de Shurima, que foi um Império grandioso, mas que caiu por causa do Vazio, na guerra contra Icathia.

No primeiro, Nasus explica como que um Império em ruína viu uma luz no fim do túnel, ainda que essa luz seja a mais sombria de todas. Nesta parte há participação direta da lore de Cassiopeia, Sivir, Renekton e Xerath.

Na segunda parte da história de Shurima, Nasus narra a aparição de Sivir, que tem o sangue da família de Azir, o último imperador de Shurima, antes do Império ruir. Com o sangue correndo nas tumbas de Azir, o campeão renasce de seu dormidouro para trazer Shurima de volta, junto com Sivir, a filha de Shurima.

Tormenta: contos da Névoa Negra

As Ilhas das Sombras sofre de uma maldição há milênios. E não é qualquer maldição. A Névoa Negra é uma grande redoma de espíritos atormentados e que tem sede de vida. Qualquer um que é tragado pela Névoa Negra vira um desses espíritos que nunca morrem.

A Tormenta é um fenômeno que ameaça Runeterra toda, e principalmente Águas de Sentina, a ilha mais próxima à Ilhas das Sombras. Para explicá-lo, a Riot Game criou essa cinematic para literalmente desenhar como a Tormenta funciona.

A Escalada

A Riot Games demorou 4 anos para criar uma nova cinematic que mostrava a realidade de vários campeões e suas interações com o mundo de Runeterra e outros campeões. Durante esses 4 anos a Riot não deixou de lançar vídeos animados, mas a maioria de campeões novos, apresentações de skins e eventos.

Todos esses vídeos são importantes e contam mais sobre algum aspecto do jogo, mas não se encaixam exatamente com as cinematics que já falamos aqui. Por isso, A Escalada se diferencia bastante e foi lançada em 2018.

Neste vídeo temos a jornada de vários campeões, entre eles Yasuo, que está enterrando seu irmão Yone e sendo caçado por todos os outros samurais de Iônia. Também temos Taliyah e seu retorno à Shurima para ajudar na construção do novo Império e impedir atrocidades que estão a caminho.

Ekko também surge em Zaun, brigando junto com sua gangue para mudar a realidade do lugar que mora. Miss Fortune é jogada ao mar e tenta sobreviver perante aos monstros terríveis de Águas de Sentina. E por fim, mas não menos importante, Lucian e seu objetivo incansável de salvar Senna e derrotar Thresh.

Annie: A Origem

A primeira cinematic focada em um único campeão foi Annie: A Origem. O vídeo conta a lore oficial de como a Annie se tornou a Annie que conhecemos. Além da animação estonteante, é uma cinematic para deixar lágrimas nos olhos.

O Chamado do Poder

Seguindo uma linha parecida com Annie, O Chamado do Poder é uma cinematic totalmente focada em Ryze e sua difícil jornada de deter o Vazio e os Observadores. No vídeo vemos ele interagindo com uma série de campeões e momentos diferentes em Runeterra.

Seu objetivo é proteger e guardar as runas globais usadas como poder ao Vazio e os Observadores, como ocorreu em Icathia. Sim, Ryze esteve na guerra de Icathia contra Shurima. Ele que ajudou seu mestre a invocar o Vazio, de forma indireta. E como arrependimento, também matou seu mestre e tenta pôr fim nessas criaturas.

Além disso, ao mesmo tempo que Shurima caía, também acontecia as Guerras Rúnicas, que foram uma das eras mais caóticas de Runeterra.

Então imagina que antes de Shurima, o mundo já tinha muitas guerras mágicas. Mas depios de Icathia veio o Vazio e os Darkin. Os Darkin nada mais são do que Ascendentes que foram corrompidos e vivem de caos. É o caso de Aatrox, Varus e Rhaast. O Vazio foi o maior motivo para essa corrupção.

Campeão Aatrox. Créditos: Victor Amaury

Essas criaturas do Vazio eram combatidas pelos próprios ascendentes shurimanes, mas depois que foram corrompidos, as guerras apenas pioraram. Em meio a isso, Noxus estava em seu embrião, então muitas guerras civis e mágicas aconteciam em diversas regiões.

Demacia foi criada para ser um local protetor enquanto as Guerras Rúnicas aconteciam, pois as forças mágicas de lá eram bem menos potentes com o uso da petricita. A mãe de Morgana e Kayle que foi a figura principal a dar fim nessas Guerras. Já Myisha foi a que conseguiu aprisionar os Darkin em armas e acabar com a guerra deles.

Despertar

Se tem uma cinematic que faz os pelinhos do corpo eriçarem de tanta emoção, Despertar (Awaken) veio com os dois pés no peito e mostrou como é possível contar uma história incrível através de uma música original.

Awaken, como é mais popularmente conhecido, é certamente a cinematic mais marcante até hoje em League of Legends. É uma cinematic canônica da história original, diferente das cinematics de skins e mundos alternativos que saíram na mesma época.

É uma cinematic que se passa em vários lugares diferentes, e com campeões diferentes, na pega de A Escalada. Temos momentos de Jinn com a Camille, em Iônia. A guerra entre Noxus e Iônia tem um segundo ato, com Noxus despertado Sion, que ataca Irelia e ionianos.

E também temos a cena da Riven em um Coliseu, comandada por Draven. Até hoje há teorias que conectam os acontecimentos desse vídeo com as lores de campeões e a própria Riot disse que essa cinematic se trata de um futuro não tão distante. É espetacular.

Cinematic da Senna

Não focamos em cinematics de campeões, pois são muitos lançamentos que a Riot fez de 2013 para cá e diversos campeões foram aparecendo e adicionando na história de Runeterra. Taliyah, por exemplo, foi uma peça importante no quebra-cabeça do renascimento do Império Shurimane.

No entanto, o anúncio de Senna foi um frisson na comunidade de League of Legends. Senna já fazia parte das lores do Lucian e do Thresh e já havia aparecido em outras cinematics. O objetivo central do Lucian, desde que apareceu no jogo, era salvar Senna. E ele finalmente consegue tirar ela da lanterna de seu arqui-inimigo.

O mais chocante é que Lucian achava que só conseguiria salvar a alma de sua esposa, e não que ela estaria viva. Pois então, é aí que a comunidade quebrou de surtos. Senna veio para mudar bastante coisa da dinâmica do mundo contra as Ilhas das Sombras e nas próprias lores de Lucian e Thresh.

A história deu um avanço considerável com a chegada da campeã, então foi uma cinematic extremamente marcante e uma dos melhores anúncios da Riot até hoje.

Guerreiros (Warriors)

A última cinematic absurdamente marcante da Riot aconteceu no início de 2020 com a chegada de Warriors, como é mais conhecida. Na mesma pegada de Awaken, Warrior veio com uma música original para ser usada de fundo e com uma animação canônica.

Os acontecimentos em Freljord, por exemplo, são o pós-quadrinho da Lux, lançado também pela Riot Games, em parceria com a Marvel, em 2019. No Brasil o quadrinho chegou pela Panini Comics.

Já as cenas de Zaun e no deserto de Shurima são mais incertas, mas são consideradas canônicas. A parceria entre Vi e Caitlyn podem vir a acontecer nas temporadas futuras de Arcane, já de Ezreal com a Kai’sa é incerto, mas eles lutam com criaturas do Vazio, pois Ezreal rouba a lágrima da deusa, um item usável no jogo.

São muitas as produções da Riot e todas são muito belas e bem-feitas. Com o passar dos anos eles entenderam que os ovos de ouro para apresentar o jogo estava nas cinematics. Por isso temos vídeos para cada Mundial, como Take Over, que saiu recentemente, assim como vídeos curtos para anunciar novos eventos, como foi a de PsyOps.

E ainda vale a pena falar dos Contos de Runeterra, as cinematics canônicas, mas que são propagandas de Legends of Runeterra, o jogo de cartas da Riot Games. Mas isso fica pra outro texto.

É possível ver todos esses vídeos na playlist do canal oficial de League of Legends no YouTube.

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