O fundador e CEO da Team SoloMid (TSM), Andy “Reginald” Dinh, está sob investigação da Riot Games. Isso porque funcionários da organização o acusam de bullying e abuso verbal.
A TSM conta atualmente com 51 colaboradores em tempo integral, e alguns deles alegaram ao site Wired que diversos colegas se desanimaram com o emprego em decorrência do “abuso mental” feito pelo CEO.
Segundo relatos de quatro ex-funcionários da TSM ao portal, Reginald impõe uma cultura de “medo” e frequentemente chama seus subordinados de “estúpidos” e “inúteis”. Em uma ocasião, o executivo chegou a repreender publicamente um de seus colaboradores durante uma reunião apenas para “fazê-lo de exemplo” aos outros.
Um atual funcionário da organização também contou como que Reginald aborda aqueles que estão abaixo das expectativas: “Um chefe normal, que pensa que você está fazendo um trabalho ruim, lhe daria um feedback. Na TSM, é tipo: ‘Isso é um lixo’ ou ‘Você é péssimo'”.
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As alegações feitas contra o CEO vão de encontro ao relato feito por Yiliang “Doublelift” Peng em novembro do ano passado, que deu início à investigação da Riot sobre o caso. O ex-jogador da TSM desabafou durante uma live sobre o comportamento do líder da organização.
“Ele é como um bully que sai impune, sendo uma pessoa ruim, porque ele é poderoso. As pessoas têm medo de enfrentá-lo. Eu estou cansado de alguém que basicamente é um bully saindo impune porque o interesse de todos é não entrar no seu caminho”, desabafou Doublelift.
Vale ressaltar que esta não é a primeira vez que a Riot investiga uma organização parceira de uma de suas ligas. Em 2019, a desenvolvedora apurou um caso de comportamento racista por um dos proprietários da Echo Fox. Como resultado da investigação, a organização foi obrigada a vender sua vaga na LCS, liga norte-americana de League of Legends.