A comunidade feminina de Rainbow Six Siege, que aguardava ansiosamente por mais informações sobre o Circuito Feminino, cuja edição de 2024 foi garantida pela Ubisoft, recebeu uma surpresa com o anúncio de que a Black Dragons, equipe mais vitoriosa do cenário, encerrou sua lineup por conta de uma mudança na estrutura do torneio.
O The Clutch apurou o caso e descobriu qual a proposta da Ubisoft para a reformulação do CF. Em um acordo com a w7m, a desenvolvedora quer transformar o Circuito Feminino em um HUB, uma plataforma competitiva onde as atletas podem conquistar premiações individuais e não dependerão mais de organizações.
A princípio, a proposta da w7m, que há pouco tempo dispensou sua line feminina, agradou à Ubisoft, mas resultou no encerramento da equipe feminina da Black Dragons.
A organização administrada por Nicolle ‘Cherrygumms’ Merhy, inclusive, justificou a demora para oficializar o desligamento, revelado dias antes pelas jogadoras, por conta da espera pela revelação do novo formato por parte da Ubisoft.
O cenário feminino de Rainbow Six está sendo reestruturado pela publisher e, por isso, essa semana nos despedimos do nosso elenco feminino de Rainbow 6 como ele está atualmente na formação de 5 atletas + coach, visto que os moldes serão diferentes e em breve anunciados.
— Black Dragons (@blackdragonsBR) May 22, 2024
A liga… pic.twitter.com/g9n1ID6bP9
Um documento oficial da proposta vende a mudança de formato como algo benéfico para as atletas. Confira o trecho a seguir:
“Ao substituir o circuito pela HUB, iniciamos um movimenta priorizar o desenvolvimento competitivo de uma quantidade maior de mulheres. Iniciando um plano de longo prazo em que talentos que iniciaram seu desenvolvimento agora, através de um ambiente competitivo saudável, e adaptado a rotina de cada jogadora, sejam no futuro as novas atletas de destaque”.
W7m no comando
Aparentemente, a competição não estaria mais sob a responsabilidade da Ubisoft, e a w7m seria totalmente responsável pela administração dos torneios. A organização, inclusive, faria a transmissão das partidas e cuidaria de todo o marketing do HUB.
Outro ponto a ser ressaltado é que não há menção alguma sobre tornar o torneio ser inclusivo, abrindo espaço também para pessoas não-binárias, como acontece nos cenários de VALORANT e LoL, por exemplo.
O The Clutch procurou a Ubisoft e w7m na tentativa de conseguir um pronunciamento oficial das empresas, mas até o momento não obteve retorno.