VALORANT: qck destaca cenário nacional altamente competitivo e imprevisível

A tendência a nível internacional e nacional do tipo de jogador que ruma para o VALORANT é de alguém proveniente de outro FPS e que viu no game da Riot uma oportunidade para continuar ou até renovar a sua carreira. Mixwell, TenZ e ANGE1 são alguns desses casos. Todos são provenientes do CS:GO e hoje possuem grande destaque em VALORANT.

O caso de Gabriel “qck” Lima, no entanto, é uma exceção à regra, visto que com apenas 17 anos, o atleta não apresenta nenhuma experiência profissional prévia. Qck vem sendo destaque não só na Team oNe mas também no cenário brasileiro. Por isso, batemos um papo pouco com o jogador sobre a oportunidade que teve de entrar na organização, sua opinião sobre alguns temas e as expectativas para a próxima Gamers Club Ultimate.

Profissionalização e entrada na Team oNe

Sobre a sua caminhada nos esports, o jogador disse que “desde pequeno sempre tive o amor pelos videogames e comecei a pensar em ter uma carreira profissional ano passado quando eu jogava Fortnite”. Entretanto, o lançamento de VALORANT despertou a atenção de qck, que viu no jogo como a oportunidade ideal para se profissionalizar.

Qck foi o último a entrar no elenco da Team oNe, preenchendo a vaga deixada por um antigo player. Depois de sua chegada, a equipe conquistou dois vice-campeonatos, nos torneios Gamers Club Ultimate e Valorant Zone Invitational.

A Team oNe foi uma das primeiras organizações a apostar em VALORANT (Foto: Team oNe/Divulgação)

“A caminhada da equipe está sendo ótima, pois no nosso primeiro campeonato já garantimos um top 2”, comentou qck animado. No entanto, a T1 não tem encontrado caminho fácil, tendo enfrentado diversos adversários difíceis. Por isso, qck comenta que “a competitividade está muito forte” e que “existem muitos times de alto nível” no Brasil.

O meta Jett e Operator

Qck é um dos jogadores que transporta o meta lá de fora na utilização da Jett com a Operator. No processo de seleção da agente, ele afirma que se identificou desde o lançamento com Jett.

Com um K/D de 1.26 na utilização da agente duelista, o brasileiro comenta: “A dupla fica extremamente forte, pois dá uma liberdade para o jogador fazer jogadas que nenhum outro personagem deixa, e também a facilidade para fugir de certas situações”.

Quando questionado qual jogador estrangeiro que mais o inspira, qck respondeu que é o canadense TenZ. O profissional da Cloud9 foi um dos primeiros a adotar a tendência ‘Jett + Operator’, contudo tem utilizado cada vez mais a agente Reyna.

TenZ é um dos jogadores que mais inspira qck (Foto: Divulgação/BLAST)

Killjoy, Reyna e Raze

O atleta da Team oNe comentou a introdução das novas agentes, dizendo que são completamente diferentes: “A Reyna te dá possibilidades de jogadas mais arriscadas e a Killjoy de jogar em um bomb sozinho ou segurar um rush”.

Já Raze, que internacionalmente não tem sido escolha nas principais equipes, contrasta com a sua utilização no cenário brasileiro. A agente é tendência no seu país de origem e qck explica o porquê. “A Raze é um personagem que tem diversas funcionalidades, podendo ser entry fragger ou usando seu carrinho para limpar posições. Pode também usar sua granada para parar um possível rush”, afirma o jogador.

Raze é bastante utilizada no cenário nacional (Foto: Riot Games)

Já com vaga garantida no próximo torneio da Gamers Club, o sniper da Team oNe coloca as expetativas da equipe lá em cima. “As expectativas são muito grandes. Podem esperar uma Team oNe muito mais forte”, crava o jogador.

Sobre o que esperar das equipes adversárias no campeonato, o brasileiro destaca a imprevisibilidade e a criação de metas próprios. “Acredito que tem muitos times fazendo o próprio meta, então vai ser difícil prever o que adversário irá fazer”, disse.

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