Após um lançamento um tanto quanto caótico do patch 1.11 em VALORANT, a Riot Games está considerando diminuir as atualizações do jogo daqui em diante. Pelo menos foi o que responderam em mais uma edição do “Pergunte ao VALORANT”, lançado nesta quinta-feira (5).
Isso porque na terça-feira, dia 13 de outubro, quando foi lançada a atualização que traria a Icebox, novo mapa para o jogo, e a nova agente Skye, inúmeros bugs foram aparecendo conforme os players jogavam, fazendo com que a Riot revertesse o patch e trazendo as mudanças em definitivo somente na última segunda-feira (2).
Arnar Gylfason, Produtor Sênior de VALORANT, comentou sobre os desafios da equipe de desenvolvimento após o ocorrido.
“Até agora, seguimos rigorosamente a cadência de atualizações a cada duas semanas (que foi adotada antes mesmo de começarmos o Beta Fechado). Mesmo com os desafios logísticos que enfrentamos com a equipe trabalhando em casa, todos continuam extremamente dedicados a lançar recursos e conteúdos o mais rápido possível — até mesmo adiantando o nosso cronograma de lançamento de mapas. No entanto, chegou a hora de respirar fundo e analisar o que precisamos fazer internamente para garantir que nossos esforços estão valendo a pena e dando aos jogadores a qualidade que merecem”, disse o Rioter.
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Diante do cenário caótico da última semana, a ideia é que nas próximas semanas sejam feitas mais investigações para trazer a melhor qualidade possível ao jogo.
“Agora que já apagamos os maiores incêndios do lançamento (e do retrocesso, que depois gerou o relançamento) da Atualização 1.11, vamos passar algumas semanas fazendo uma boa investigação nos nossos processos e ferramentas, além de criar um planejamento de melhorias que nos permita continuar liberando mais conteúdos incríveis, porém de uma forma mais equilibrada e com maior qualidade”, complementou Gylfason.
Além disso, o produtor também comentou sobre a remoção do patch durante a realização dos classificatórios do First Strike, primeiro torneio de VALORANT organizado pela Riot Games, que acabou afetando a região norte-americana:
“Essa experiência deveria ter sido melhor, e podem ter certeza de que já estamos analisando a situação para aprimorarmos os processos com tudo que aprendemos com isso. Bom, vou explicar o que aconteceu: como estamos chegando no fim do ano, ambas as equipes de desenvolvimento e Esports queriam muito liberar as séries melhor de cinco mapas de verdade para Evento Principal de First Strike e, para que isso pudesse acontecer, precisavam lançar o quinto mapa, Icebox. Achamos que o Icebox deveria passar quatro semanas nas filas ranqueadas para dar aos jogadores profissionais tempo suficiente para treinarem no mapa antes de o incluirmos na competição.”
Recentemente, a Riot Games informou que tanto Skye quanto Icebox estarão presentes no First Strike apenas para o evento principal, marcado para iniciar no dia 3 de dezembro. No Brasil, a etapa final do campeonato será realizada nos estúdios da desenvolvedora, em São Paulo.