A Katrishiso foi uma grata surpresa em meio a grandes times na disputa da primeira qualificatória para o Wild Tour Brasil. O time, que atua de forma independente, chegou às quartas de final do torneio, caindo para a TSM. Apesar da queda, o resultado pode ser considerado um grande feito para o elenco, já que não conta com apoio de uma organização ou estrutura física. Para contar melhor sobre os planos da equipe, o The Clutch convidou Marcos “Adol” para uma entrevista.
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Aos 29 anos, Adol joga MOBA para celulares há três anos, com diversas conquistas em território nacional e experiências internacionais no cenário competitivo de Arena of Valor. Agora, ele tenta buscar grandes resultados em Wild Rift. Sobre a participação do time no primeiro qualificatório, Adol considera que a campanha foi boa, mas que poderiam ir ainda mais longe.
“Então, o qualify do Wild Tour hoje é nosso maior objetivo, a gente quer muito estar lá no evento presencial. A gente conseguiu nossa primeira meta nesse primeiro evento, que era estar entre os 8 melhores times classificados. Porém, é óbvio que a gente queria mais”, disse Adol.
“Perder pra TSM foi um pouco triste, mas ao mesmo tempo serviu para mostrar algumas coisas que a gente precisava ver. Felizmente, nós temos o hábito de aprender bastante com nossos erros e com as nossas derrotas, e essa partida contra a TSM foi bem produtiva para gente conseguir ver nosso potencial. E pra te falar a verdade, eu acredito sim que a gente pode competir contra os considerados ‘melhores’ times do cenário. Hoje em dia, os times estão quase todos ali no mesmo nível, alguns estão um pouco na frente em macro e etc, mas nada que a gente não consiga alcançar”, completou o jogador.
Classificados para o BB Game Series de Wild Rift, Adol e a Katrishiso viram uma oportunidade de elevar ainda mais o desempenho da equipe para as próximas competições, colocando-se à prova contra outros times com staff e estrutura.
“O campeonato do BB é bem importante pra gente também. Nós ficamos muito felizes de conseguir a classificação para esse evento e estamos treinando bastante pra conseguir um bom resultado lá. Esse tipo de evento oficial é algo que nos motiva bastante para desempenhar bem, pois serve também como uma vitrine, sabe? Hoje em dia, ainda não temos uma organização por trás, para nos auxiliar. Então, estar bem colocado e demonstrar um bom nível de gameplay entre todos esses times que já possuem staff, e toda parte profissional que as organizações dão para os jogadores, pra gente é algo muito importante”, contou.
A respeito de estrutura para trabalhar, Adol conta que o jogadores, mesmo com a ausência de uma comissão técnica, trabalham entre si para as tomadas de decisão nos campeonatos. Entretanto, para a disputa dos qualificatórios, trouxeram alguém para ajudá-los a evoluir cada vez mais.
“Nossa, sem dúvida nenhuma, hoje em dia o nosso maior desafio é realmente essa falta de estrutura. Se tu for olhar no cenário hoje, as grandes equipes que estão se destacando, praticamente todas elas já estão com gaming house, já possuem uma staff pra trabalhar junto com os jogadores. E isso querendo ou não, ajuda bastante o desempenho dentro do jogo, sabe? Até um tempo atrás, a gente tinha bastante dificuldade por não ter nenhum coach com a gente, nosso time por bastante tempo foi só nós por nós”, revelou Adol.
“A gente mesmo que fazia draft, que estudava os adversários, que analisava os treinos, corria atrás de tudo sozinho. E quando tu tem uma estrutura pra te auxiliar, com toda certeza do mundo, isso faz uma diferença absurda dentro do jogo. Pra esse qualify, a gente está contando com a ajuda de um coach profissional que veio do League of Legends, o JooW, e nossa evolução está sendo magnífica. Poder aprender mais do game e absorver conhecimento de quem conhece mais do que você é algo fantástico. Eu tenho certeza que quando nosso time conseguir uma estrutura que irá nos auxiliar ainda mais, nós vamos conseguir resultados ainda melhores do que nós já conseguimos”, completou.
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