Resumo
- Copenhagen Flames anunciou falência no início deste mês;
- Na véspera do anúncio, jogadores foram às compras dos adesivos do PGL Major de Antwerp;
- Farlig e raalz foram dois atletas “flagrados” comprando os próprios adesivos em grandes quantidades.
Uma das mais icônicas organizações da Dinamarca, a Copenhagen Flames declarou falência na segunda-feira (1). Mas essa não foi a única notícia sobre a equipe que chamou a atenção da comunidade. Também está dando que falar o fato de integrantes do time terem sido flagrados, no dia anterior ao anúncio, comprando os próprios stickers do PGL Major de Antwerp em um site especializado no comércio de skins. O fato foi relatado por Dennis Davir no Twitter.
“Jogadores da CPH Flames fazendo compras em massa dos próprios adesivos um dia antes da organização declarar falência. Eles estão garantindo a própria indenização”, escreveu.
O perfil também compartilhou prints que mostram transações feitas por Asger “farlig” Jensen e Rasmus “raalz” Steensborg.
Players from @CPHFlames mass buying their own stickers on buff the DAY BEFORE the company announces it filed bankruptcy 💀💀💀
— Dennis Davis (@FLOATlN) May 1, 2023
They are securing their severance pay LMAO🤑 pic.twitter.com/Ar7fihqdNN
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A Copenhagen Flames vinha operando desde 2016 e esteve presente em dois Majors: o PGL Major Stockholm 2021, no qual chegou no Legends Stage, e o PGL Major Antwerp 2022, onde fez a melhor campanha ao disputar o Champions Stage, os playoffs do mundial, sendo eliminado para ENCE nas quartas de final.
Ao anunciar a falência, a CPH Flames afirmou que deu tudo de si para evitar a bancarrota e seguir operando normalmente, mas sem sucesso. Assinado pelo CEO da Copenhagen Flames, Steffen Thomsen, o comunicado revela que a organização trabalhou nos últimos seis meses para tentar reverter a situação. No entanto, o resultado não foi dos melhores, levando ao fim da equipe.
“Revisei nossas decisões nos últimos anos e luto para identificar exatamente o que fizemos de errado. Após nossa participação no Major em 2021 e 2022, nosso clube teve um grande momento e sentimos que finalmente estávamos em um lugar onde não precisávamos temer por nossa estabilidade financeira e onde até tivemos que recusar trabalho porque simplesmente tínhamos muitas pendências”, disse o dirigente.
Thomsen ainda destacou que grande parte dos resultados financeiros negativos se devem à crise financeira global, obrigando a organização a reduzir gastos em alguns setores, como o marketing.
Ele também citou que as duas quedas no Major foram o estopim para a crise na Copenhagen Flames: “Perder os dois últimos Majors nos prejudicou, assim como estabelecemos a meta de ir a pelo menos um Major a cada ano, para garantir receitas, mas também para o reconhecimento da marca, exposição, vendas de jogadores e ganhos de seguidores em todas as plataformas de mídia social. E sabíamos do risco desta abordagem. Não se pode contar com resultados no esporte e sempre procuramos construir um clube que fosse independente do rendimento esportivo”.