CS:GO: 4pack e retchy são banidos por cinco anos pela ESIC
A Comissão de Integridade nos Esports (ESIC) baniu por cinco anos os jogadores 4pack e retchy, envolvidos no escândalo de manipulação de resultados dentro do cenário norte-americano de CS:GO. Dessa maneira, ambos não poderão jogar nenhum campeonato que tem o aval da entidade, como BLAST, DreamHack e os torneios da ESL, até abril de 2026.
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Contudo, 4pack fez a migração para o VALORANT em 2020, então caberá à Riot Games julgar se o banimento do jogador também irá se aplicar ao jogo. Retchy, por sua vez, jogou pela ChocoCheck até abril deste ano. Sua jornada, no entanto, foi interrompida após a ESEA o banir.
Outro jogador também punido pela ESIC foi sonraC. Porém, em seu caso, a pena foi mais branda, recebendo apenas 111 dias de suspensão, que inclusive já foram cumpridos. SonraC recebeu uma punição mais leve, pois também estava envolvido nos áudios que vazaram. Apesar disso, as provas contra ele eram inconclusivas, e a punição foi dada porque o jogador não cooperou com as investigações.
ESIC Update Regarding NA ESEA Match-Fixing Investigation
— ESIC (@ESIC_Official) August 23, 2021
As at the date of this interim release, ESIC announces sanctions against three participants and is in the process of carrying out 34 additional investigations relating to this matter.
Read: https://t.co/NulQ4szGTg pic.twitter.com/QfJUzrhEuF
Outros dois jogadores que também apareceram nas investigações, vek e J0LZ foram absolvidos pela comissão. Na época, eles apareceram no áudio como adversários do confronto citado por 4pack e retchy. Contudo, a ESIC chegou à conclusão de que eles não violaram qualquer código de conduta do comitê. Por isso, permanecem com autorização para participar de todos os torneios que têm o aval da entidade.
Por mais que tenha divulgado o resultado dessa investigação, a ESIC ressaltou que esta é apenas uma “atualização provisória” das análises que estão sendo feitas referentes aos casos manipulação de resultados em jogos da ESEA Premier da América do Norte. Entretanto, a grande diferença, de acordo com a comissão, é que este caso em específico acabou vindo à público. Por isso, trataram dele de maneira separada, para conseguir trazer informações conclusivas à comunidade.
Assim, pode ser que o resultado do inquérito traga mudanças no futuro, tendo em vista que outros 34 casos ainda estão em curso.
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