TSM anuncia rompimento da parceria com FTX

TSM
Foto: Reprodução/TSM

Nesta quarta-feira (16), a TSM, uma das maiores organizações de esports do mundo, anunciou o fim da parceria com a FTX, corretora de criptomoedas que decretou falência recentemente. A decisão foi divulgada por meio de nota nas redes sociais da organização norte-americana. Confira abaixo o posicionamento na íntegra.

“Após monitorar a situação e discutir a questão internamente, a TSM suspenderá a parceria com a FTX de forma imediata. Isto significa que todas as marcas, brandings e menções da FTX serão removidas de toda e qualquer rede social da organização, de nossas equipes e nossos jogadores, além de serem removidas de nossos uniformes. Este processo pode levar um tempo para ser concluído devido às mudanças de funcionalidade de algumas redes sociais. A TSM é uma organização forte, estável e rentável. Nós prevemos rentabilidade neste ano, em 2023 e além. A atual situação com a FTX não afeta parte alguma do plano de operações da TSM, o qual fora estabelecido no início deste ano.”

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O acordo entre as duas empresas foi firmado em junho de 2021 e envolveu a compra dos naming rights da organização norte-americana por parte da FTX pelo valor de US$ 210 milhões, segundo reportou o New York Times. Ainda segundo o veículo estadunidense, essa quantia seria paga ao longo de dez anos.

FURIA também rompeu com a FTX

Na última sexta-feira (11), a FURIA também anunciou o rompimento com a FTX seguindo uma linha similar com a TSM — retirou a vinculação da marca com a organização de todas as redes sociais e uniformes. O motivo das duas organizações de romper com a FTX pode ser entendido quando se analisa os recentes acontecimentos com a empresa.

Até alguns dias atrás, a FTX era a quarta maior corretora de criptomoedas do mundo, com avaliação de mercado de US$ 32 bilhões. A empresa tinha forte presença no cenário de esportes eletrônicos, com parcerias com organizações já citadas e até mesmo com a LCS, liga norte-americana profissional de League of Legends

Contudo, a empresa entrou em colapso depois que os balanços financeiros de sua empresa-irmã, a Alameda Research, vieram a público por meio de uma reportagem do site CoinDesk. A informação trazida era que a Alameda possuía bilhões em caixa da moeda da própria FTX, a FTT.

Em seguida, a Binance, a maior corretora de criptomoedas do mundo, vendeu toda sua posição no token e isso fez com que, em poucos dias, a FTT perdesse todo o seu valor e que bilhões de dólares fossem retirados da FTX (veja mais aqui).

Não demorou muito para FTX declarar falência e o fundador, Sam Bankman-Fried, anunciar que estaria deixando o cargo de CEO da corretora.

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