Equipe argentina de Counter-Strike 2, a BESTIA anunciou que está processando a BLAST após ser substituída pela brasileira Legacy no Major de Austin. A troca ocorreu devido a problemas com vistos de entrada nos Estados Unidos. Entretanto, a decisão da organizadora gerou forte reação negativa da comunidade.
O time argentino havia garantido sua vaga no Major ao vencer a própria Legacy na final do qualificatório sul-americano. No entanto, segundo a BLAST, dois jogadores da equipe, Martín “tomaszin” Corna e Luciano “luchov” Herrera, não conseguiram obter os vistos dentro do prazo final estipulado, 21 de maio.
Por outro lado, a BESTIA alega que os documentos foram obtidos a tempo da equipe viajar e participar do torneio, que começa no dia 3 de junho.
De acordo com Alejandro “PapoMC” Lococo, CEO da equipe argentina, todos os jogadores já estão com visto em mãos, mas ainda assim a BLAST manteve a decisão e se recusou a rever o caso. O executivo afirmou que o time moverá ações judiciais na Justiça do Texas e também em Londres. “Queríamos resolver isso de forma justa. Nos vemos no tribunal”, publicou.
A BLAST, por sua vez, defende que o prazo foi informado com antecedência e que a equipe argentina não apresentou os vistos aprovados dentro da data limite. Ainda de acordo com a organizadora, a equipe argentina apenas forneceu agendamentos de entrevistas consulares, o que não atendia aos critérios definidos para garantir a participação.
A decisão gerou grande debate na comunidade. Jogadores profissionais como m0NESY, apEX e FalleN se manifestaram a favor da BESTIA e a hashtag #ArgentinaAlMundial viralizou no X (antigo Twitter).
Apesar das muitas críticas, a BLAST confirmou que a Legacy será a representante da América do Sul no Major. O campeonato acontece entre os dias 3 e 22 de junho, em Austin, no Texas, com 32 equipes disputando uma premiação de US$ 1,25 milhão.