“Na posição de ‘star player’, se eu não pego as kills, a coisa azeda”, diz KSCERATO

KSCERATO e a FURIA tiveram uma grande performance na fase de grupos do IEM Rio 2024, se classificando de forma invicta para as semifinais. Contudo, a campanha do time também trouxe à tona uma questão debatida há bastante tempo pelos fãs, que seria a “dependência” da FURIA em KSCERATO.
Em outras palavras, quando KSCERATO está em seu mais alto nível, a FURIA se destaca e consegue bater de frente com os melhores elencos do mundo. Por outro lado, quando ele vai mal, o time apresenta problemas até contra equipes inferiores.
Sobre isso, em entrevista ao The Clutch, KSCERATO afirmou ser normal essa relação, já que seu papel no elenco é de alto impacto, mas não acha que o time precisa que ele performe sempre bem.
“Não acho que tenha uma dependência, é muito das posições que eu jogo, que são posições de impacto. Se eu estou impactando quer dizer que o jogo está fluindo melhor. Na posição de ‘star player’, como se diz, eu tenho que pegar as kills que eu tenho que pegar. Se eu não tô fazendo isso, quer dizer que a coisa tá azedando”, afirmou o rifler.

KSCERATO também comentou sobre a grande campanha da equipe até o momento. Para ele, a preparação feita na Europa foi essencial para subir o nível no Rio de Janeiro.
“[Nossa melhora] veio de um trabalho bem árduo que tivemos em Malta, fazendo bootcamp para a ESL Pro League e IEM Rio. A gente ficou bastante tempo em Malta e conseguimos colocar várias conversas em prática. Nossas preparações antes dos jogos também estão sendo bem boas, no sentido de saber o que os adversários vão fazer e como podemos reagir a isso. Atribuo muito disso à comissão técnica, além de nós mesmos”, explicou.
Por fim, KSCERATO falou sobre a expectativa de jogar novamente na arena em frente a milhares de fãs e se há alguma pressão em ser a única representante brasileira.
“A pressão é totalmente neles. A gente está na nossa casa e nos sentimos acolhidos o suficiente para performar do jeito que a gente tá performando. Na fase de grupos, a gente não tinha torcida, mas jogamos por cada torcedor nosso, por cada pessoa que quis viver esse sonho com a gente, então acho que a pressão é totalmente em cima deles. Na hora que eles entrarem na arena, independentemente de quem seja, pode ser o mais blindado possível, os caras vão sentir uma pressão”, pontuou.
