LOUD abre conversas para entrar no Counter-Strike

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Foto: Divulgação/LOUD

Campeã mundial de VALORANT em 2022, vice mundial no Free Fire em 2021 e melhor equipe dos últimos quatro anos no Campeonato Brasileiro de League of Legends (CBLOL), a LOUD está de olho em investir em outra modalidade de tiro em primeira pessoa (FPS), o Counter-Strike. Para isso, a organização de Bruno PlayHard abriu várias frentes de conversa e está estudando o mercado.

Bruno PlayHard
Bruno PlayHard (Foto: Reprodução/Instagram)

O The Clutch descobriu que a LOUD vem conversando com pessoas influentes do cenário, até mesmo jogadores, para entender melhor como funciona o ecossistema competitivo do CS2. Esse estudo vem acontecendo de maneira mais avançada desde o ano passado.

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Em contato com a reportagem, a organização disse que não tem “nada a declarar” sobre a possível expansão nos esports.

Dificuldades de entrada

Uma barreira para a entrada da organização no CS2 seria as opções existentes no momento para montar um time que já brigue pelo topo desde a sua formação. Isso porque, na visão dos líderes, a LOUD tem que entrar nas modalidades para ser favorita a títulos, porém o projeto deve ser sustentável a longo prazo.

Vale lembrar que durante uma live no início de abril, PlayHard comentou sobre a possibilidade de investir no Counter-Strike.

“Eu entendo o fato de que o CS é um mercado muito grande, que tem casa de apostas, patrocinador de criptomoedas, jogador com salário de dezenas de milhares de dólares e multas de centenas de milhares de dólares. Eu entendo e é dahora que o cenário possibilitou isso acontecer, porque eu acho que um cara que é muito bom no que ele faz tem mesmo é que estourar o bolso e ficar muito rico. Mas, do ponto de vista da organização, são dois caminhos: ou a org está construindo um projeto pra durar dezenas de anos, igual uma franquia de futebol ou de NBA, ou alguém vai perder dinheiro nessa história”, afirmou PlayHard.

“No caso da LOUD, eu não quero que não tenha retorno pra empresa, pros investidores ou patrocinadores, porque o dinheiro não aceita desaforo. É assim que você constrói uma empresa. Então, se conseguir fazer uma balança onde é possível uma entrada no CS, por que não? É o maior jogo hoje do Brasil em questão de comunidade forte e fiel, que assiste e apoia”, complementou.

É importante também citar que a América do Sul, sobretudo o Brasil, está em alta por conta das boas campanhas feitas pelo país no último Major da modalidade, com três times nacionais — FURIA, Imperial e paiN Gaming — chegando ao estágio principal, o Legends Stage. Por conta disso, a região das Américas terá sete vagas no mundial da China em dezembro, um ótimo atrativo para a segunda temporada competitiva do jogo.

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