“Muito caro”, diz PlayHard sobre entrada da LOUD no Counter-Strike

PlayHard exibindo casaco da LOUD
Foto: Reprodução/Instagram

A LOUD novamente tentou entrar no Counter-Strike neste ano, mas acabou fazendo outro recuo. Em participação no podcast Inteligência Ltda, Bruno “PlayHard” Bittencourt explicou que isso aconteceu por considerar os valores caros.

“Esse ano a gente tentou entrar. Chegamos a fazer algumas movimentações, conversamos com alguns jogadores. Não deu pra fechar porque é um projeto muito caro. A estrutura é caríssima, a staff é caríssima e as vezes você vai no campeonato, não ganha e todo aquele dinheiro foi jogado no ralo”, afirmou.

Em abril deste ano, o The Clutch apurou que a LOUD havia aberto novas conversas para entrar no FPS da Valve. Na época, o site descobriu que a organização estava conversando com pessoas influentes do cenário, até mesmo jogadores, para entender melhor como funciona o ecossistema competitivo do CS2. Esse estudo começou a ficar mais avançado a partir do ano passado.

No mesmo mês, a Dust2 Brasil informou que o bicampeão mundial Epitácio “TACO” de Melo estava na mira da LOUD e também da KaBuM. Ambas as organizações conversaram com o veterano, que apresentou um projeto próprio e ouviu o lado dos clubes.

Dificuldades de entrada

Uma barreira para a entrada da organização no CS2 seria as opções existentes no momento para montar um time que já brigue pelo topo desde a sua formação. Isso porque, na visão dos líderes, a LOUD tem que entrar nas modalidades para ser favorita a títulos, porém o projeto deve ser sustentável a longo prazo.

Vale lembrar que durante uma live no início de abril, PlayHard comentou sobre a possibilidade de investir no Counter-Strike.

“Eu entendo o fato de que o CS é um mercado muito grande, que tem casa de apostas, patrocinador de criptomoedas, jogador com salário de dezenas de milhares de dólares e multas de centenas de milhares de dólares. Eu entendo e é dahora que o cenário possibilitou isso acontecer, porque eu acho que um cara que é muito bom no que ele faz tem mesmo é que estourar o bolso e ficar muito rico. Mas, do ponto de vista da organização, são dois caminhos: ou a org está construindo um projeto pra durar dezenas de anos, igual uma franquia de futebol ou de NBA, ou alguém vai perder dinheiro nessa história”, afirmou PlayHard.

“No caso da LOUD, eu não quero que não tenha retorno pra empresa, pros investidores ou patrocinadores, porque o dinheiro não aceita desaforo. É assim que você constrói uma empresa. Então, se conseguir fazer uma balança onde é possível uma entrada no CS, por que não? É o maior jogo hoje do Brasil em questão de comunidade forte e fiel, que assiste e apoia”, complementou.

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