Com uma invejável campanha no ano de 2020, o elenco feminino da FURIA angariou mais um título no Counter Strike: Global Offensive. O troféu do torneio Rainhas do Clutch será mais um para seu rol já invejável de conquistas.
A competição, realizada pela Federação do Estado do Rio de Janeiro de Esportes Eletrônicos (FERJEE) em parceria com a Sakura Esports, a You Go Girls e o Garam Ops, foi a oitava vitória da FURIA feminina esse ano, que ganhou quase todos os campeonatos inscritos.
No entanto, o Rainhas não foi um evento de CS:GO qualquer, mas sim um show de conscientização e sororidade, com palestras sobre câncer de mama, violência contra a mulher e autocuidado. A batalha final foi desenhada nos mapas Overpass e Vertigo, escolhas da FURIA e da Rebirth, respectivamente, e aconteceu essa segunda (9), com transmissão para mais de 200 pessoas. O placar final foi de 2×0 para a FURIA.
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A lineup não mostrou dificuldades em adaptar-se com a nova integrante Gabriela “GABEE” Lopes, após Bruna “bizinha” Marvila ir para o banco, vencendo com um grande sincronia no mapa Overpass, por 16-5, escolha delas na maioria dos embates. A Rebirth teve um nível de reação mais alto no seu mapa, Vertigo, mas acabou perdendo por 16-7.
🏆🏆 CAMPEÃS DO #RainhasDoClutch 🏆🏆
VAMOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO 🍾🎉🎉
16×5 na Overpass
16×7 na Vertigo
2×0 na grande finalGGWP @Rebirthe_Sports, gracias por el juego! 🖤
GABRIELADAS#DIADEFURIA #FURIAFemme pic.twitter.com/O3bbJsdL2D
— FURIA (@furia) November 10, 2020
“Estamos com uma expectativa bem interessante para essa line. Amanhã vamos partir para uma GH da FURIA em São Paulo para fazermos uma espécie de bootcamp, que deve terminar lá para o final desse ano, perto do dia 15 de dezembro. O que dá para esperar realmente é a melhor forma do que andamos mostrando” disse Nandin, técnico das meninas.
Ele também adicionou a necessidade de formar um time consistente, o que falta um pouco no cenário do CS:GO, e finalizou informando que “o principal objetivo com o bootcamp é visar o cenário misto e subir cada vez mais nas ligas, para mostrar algo que não esperam de nenhum time feminino”. Agora, a equipe está visando o Gamers Club Masters feminina, para fechar o ano com mais essa conquista.
Por parte da Rebirth, as próprias jogadoras avaliaram sua campanha como “satisfatória” e que também estão dando tudo para se prepararem para os Masters. Respondendo ao The Clutch, Gabriela “Tofer” disse que esse é o maior objetivo até o momento do time chileno.
Além disso, os representantes dos times elogiaram a organização e apresentação do campeonato, dizendo que não tinham nenhuma reclamação da estrutura em si, e também o profissionalismo e solidez proporcionados pela FERJEE. Ambos representantes expressaram o desejo de ver a expressividade e influência femininas crescendo no cenário de Counter-Strike, e que a cada torneio mais um passo era dado nessa direção.