“Está na contramão do mundo”, comenta FalleN sobre fala de Ana Moser

Bad FalleN
Foto: Reprodução/Facebook

Em entrevista ao Flow Podcast nesta segunda-feira (20), Gabriel “FalleN” Toledo falou sobre a polêmica fala da ministra dos esportes, Ana Moser, sobre esports não serem esportes.

Segundo o capitão da Imperial, a ministra está “na contramão de um processo evolutivo que está acontecendo no mundo inteiro”, mas entende a postura dela e o porquê de suas falas.

“Eu entendo o posicionamento dela de pegar só um nicho e falar ‘vamos só olhar pros esportes convencionais’. Porque não é todo mundo que tem acesso a informática, tecnologia e talz. Só que tá na contramão de um processo evolutivo que está acontecendo no mundo inteiro, que essa revolução tecnológica. Está acontecendo e não tem como negar”, afirmou FalleN.

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FalleN também comentou sobre uma possível regulação dos esportes eletrônicos. Para ele, a intervenção do governo pode ser prejudicial caso não haja uma consulta às partes envolvidas no meio, como organizadoras de torneios e executivos de organizações, e um estudo sobre como outros países abordaram a situação.

“Acho que o correto seria na base da conversa, entender quem são os grandes players do mercado, as pessoas que estão fazendo os campeonatos, quem está orquestrando os times, saber se precisamos de ligas reguladas ou não. Então, ela [Ana Moser] precisa entender o ecossistema [caso queira regular]”, comentou.

Entre os possíveis pontos positivos de uma regulação dos esportes eletrônicos, FalleN citou que as modalidades podem receber mais eventos e que também pode acabar com a prática das multas milionárias que algumas equipes impõe a jogadores e jovens promessas.

“É preciso entender quais são as necessidades que estão acontecendo. Como que a gente faz para trazer mais eventos pro Brasil, como que a gente faz pra garantir que um jogador que hoje ganha R$ 2 mil de salário não tenha uma multa de R$ 5 milhões. Por que ele tem que ter uma multa de R$ 3 ou R$ 4 milhões? Às vezes aparece um time interessado e o jogador não tem essa proteção, que existe no futebol por exemplo”, disse.

“Então, tem alguns exemplos de outros esportes que daria pra trazer pro ecossistema do esporte eletrônico, mas tem que ser com cuidado. Muita gente vai falar: ‘fica fora que é melhor’, mas não é bem assim”, complementou.

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