CS:GO: bizinha destaca a importância da entrada do MIBR no cenário feminino

Divulgação / MIBR

O MIBR voltou a apostar em uma escalação feminina após 10 anos fora do cenário. O investimento foi feito tanto em jogadoras experientes, como também grandes promessas do cenário. Em entrevista ao The Clutch, Bruna “bizinha” Marvila afirmou que o retorno da lendária tag ao competitivo feminino “é diferencial demais e é importante para atrair mais pessoas assistindo e mais meninas competindo”.

“Significa a volta de um hype e tanto. O tratamento dos fãs do MIBR com o time feminino é diferente de todas as outras equipes que já passei. Eles acompanham os jogos e também acredito que parte disso, com certeza, é devido ao trabalho que o MIBR fez nas mídias desde o nosso anúncio até divulgar nossos jogos”, completou.

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Sobre como foi receber a notícia de que seria uma das jogadoras a fazer parte da revitalizada equipe feminina do MIBR, bizinha disse que, “inicialmente eu achei que fosse algo muito difícil que acontecesse e, até agora, ainda não entendo muito o momento que estou vivendo porque, enquanto free agent, antes de concretizar a line, estava bem desmotivada num geral pois gostaria de ter um time com sinergia e que fosse bom performando também”.

Divulgação / MIBR

bizinha foi a primeira jogadora a ser chamada para a equipe feminina do MIBR e, com isso, uma das pessoas responsáveis pela montagem do elenco. Segundo a jogadora, o conhecimento que tem do cenário por estar presente nele desde 2018 a “ajudou a montar essa line e confiar que daria certo”.

“Foi um momento que pensei muito para tentar fazer o melhor. E uma das mudanças mais significativas na minha cabeça foi que achei que Julih poderia ser uma boa AWP sendo que ela era até então assault. Eu via no jogo dela um estilo de AWP, dei a ideia e ela aceitou para que o time ficasse com todas as funções ocupadas”, explicou.

Ao The Clutch, bizinha se mostrou feliz com a confiança que tem das outras jogadoras do MIBR: “Basicamente tudo que tenho de bagagem me ajudou no processo de selecionar peças e saber que seria um time com sintonia tanto dentro, como fora de jogo. Por incrível que pareça, isso é muito raro no cenário feminino e estou feliz em ter a oportunidade de estar nesse momento podendo desfrutar disso”.

A nova equipe do MIBR foi anunciada em meados de janeiro e, nesse período, bizinha e as companheiras já disputaram duas grandes finais. Foram campeãs da Grrrls League e ficaram com o vice na divisão brasileira da WESG 2021.

De acordo com a jogadora, “a gente trabalhou muito para melhorar tudo o mais rápido possível, pois já tinha campeonato perto. Claro que montamos o time para ser campeão, mas isso não significa dizer que não sabemos como que é o processo. Não temos salto alto de esperarmos ser campeãs sem fazermos muito esforço. Então, para alcançar o resultado em pouco tempo, trabalhamos dobrado”.

Ao ser questionada se esses bons resultados logo no início do projeto aumentam a pressão em cima do time, bizinha respondeu que “pressão é algo muito subjetivo. Eu, bizinha, sempre me pressionei em ter bons resultados, mesmo quando ninguém me conhecia. Hoje em dia é a mesma coisa, porém só não deixo ninguém afetar o que eu acredito porque eu realmente acredito muito e trabalho para que as coisas possam dar certo”.

Divulgação / MIBR

Logo no primeiro compromisso, a Grrrls League, o MIBR foi campeão, com bizinha tendo a oportunidade por duas vezes – uma delas na decisão -, reencontrar o antigo time: FURIA.

“Foi um reencontro que esperava acontecer. Vejo que muitos não acreditam no nosso jogo. Assumo o posto de underdog sem problemas, pois isso também tem seu lado positivo”, afirmou.

No cenário feminino brasileiro, muitas equipes conseguiram construir Eras, como paiN Gaming e a própria FURIA, no ano passado. E bizinha espera que o MIBR consiga realizar tal feito no futuro.

“Claro que desejo e trabalho para isso. Porém, acho que é muito difícil repetir, inteiramente, o passado dos meus antigos times no que trata ficar invicto por quase três anos. Acho que vamos amadurecer no processo e o cenário feminino nacional evoluiu ao ponto de que seja difícil a invencibilidade por tanto tempo e que nenhuma equipe é imbatível”, opinou.

Sobre se um dos objetivos do MIBR é também alcançar o topo do cenário misto, bizinha diz que sim, mas que a prioridade da equipe será os torneios femininos “caso haja datas que entrem em conflito”

bizinha ainda se mostrou desencanada sobre pretensões internacionais já que “o local que mais tem campeonatos regionais femininos é no Brasil”.

“Muitos acham que o cenário internacional feminino é igual ao masculino, que os melhores treinos estão na Europa. Soube que muitos times femininos europeus não jogam uma temporada inteira porque não tem campeonato para isso”, finalizou.

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