Entrevista com arT, capitão da FURIA Esports

Em entrevista concedida ao The Clutch, Andrei “arT” Piovezan, capitão do time, nos contou sobre como tem sido a rotina de treinos e também comentou sobre a cena nacional.

Você teve a oportunidade de estar na ESL One BH. Como viu o envolvimento do público com o evento e os jogadores?

Sem dúvidas foi uma das melhores experiências da minha vida. Quem já foi sabe que o público, principalmente brasileiro, torce muito. Mas o que me impressionou e me deixou muito feliz, foi a quantidade de pessoas que veio nos cumprimentar, tirar foto ou pedir autógrafo. Foi absurdo! Eu jamais imaginava ter tamanho reconhecimento, foi muito foda.

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arT dando autografo a um fã (Foto: Reprodução/Twitter)

Acredita que o Brasil está pronto para receber um Major?

Com toda certeza, os eventos passados provam isso.

O que precisa melhorar no cenário brasileiro, tanto na parte de espectadores como empresas, para trazer mais investimentos e eventos desse porte?

É tanta coisa que eu não sei nem bem por onde começar, infelizmente.

O que eu enxergo como um começo, é a necessidade de mais público em competições nacionais, para gerar interesse de investidores e fazer o ciclo girar. Acho que personalidades como o Gaulês são um começo pra isso. CS tem muito público, mas precisamos de pessoas para catalisar esse público para o nosso cenário, gerando mais audiência e por consequência mais investimento.

A partir daí a coisa fica mais complexa, mas acredito que isso seria um pontapé para o ciclo começar a rodar naturalmente.

Falando de você um pouco. Qual a maior dificuldade em executar a função de IGL?

Pra mim, que sou muito ativo e agressivo no mapa, é conseguir organizar o time enquanto foco e faço meu jogo. Se eu peco em alguma dessas duas coisas, prejudico muito o time. Então priorizo meus esforços pra manter esse balanço.

Tem alguém no cenário que te inspira nessa função?

O FalleN é a maior inspiração nesse quesito. Assim como eu, ele também tem duas responsas muito grandes, como capitão e como awper, e também precisa manter um balanço saudável dos dois. E a história prova que ele conseguiu, então com certeza ele é um exemplo a ser seguido.

Espero um dia poder trocar uma ideia com ele sobre CS, com certeza eu aprenderei muita coisa.

Qual o maior desafio que os jogadores profissionais enfrentam no cenário brasileiro?

A falta de investimento. Por experiência própria, é muito, muito difícil você viver de CS no Brasil. Infelizmente você fica no vão entre viver o seu sonho ou sobreviver.

Muita gente que tinha futuro largou o CS pra trabalhar ou fazer faculdade. Se tivesse mais investimento, com certeza teríamos mais colds por aí, mas infelizmente no Brasil o buraco é mais embaixo.

Gostaria de deixar algumas palavras finais?

Gostaria de agradecer o portal The Clutch Esports pela entrevista. É muito importante para nós, um time em ascensão, ter esse espaço. E obrigado também a quem leu até o final.

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