Tomi “Lurppis” Kovanen, vice-presidente sênior da Immortals, responsável pela gestão da MIBR, revelou no Twitter quanto tempo a equipe espera em média para receber as premiações dos torneios que disputou.
De acordo com ele, durante as competições que jogou em 2019, a MIBR precisou esperar em média cinco meses para receber o valor da premiação. Isso contando a partir da data do fim do evento. Além disso, ele afirmou que o time ainda não recebeu diversos prêmios da última temporada, o que fará com que esse prazo aumente ainda mais.
This is less of an issue for large organizations like IGC, or well-paid players like those on MIBR, but potentially hugely problematic for upcoming players on low (or no) salary.
— Tomi (@tomi) January 17, 2020
“Embora a indústria tenha melhorado muito nos últimos anos, os pagamentos em dinheiro dos prêmios continuam sendo um problema real. Em 2019, o tempo médio para pagamento de prêmios a partir do final de um evento para MIBR foi de aproximadamente 150 dias. Com muitos eventos ainda não pagos hoje, média continua aumentando”, disse em seu perfil pessoal.
“Extremamente problemático”
Tomi afirmou que os maiores prejudicados com os atrasos são os próprios jogadores, especialmente os que atuam em equipes menores. Isso porque, segundo o vice-presidente, os players recebem cerca de 90% da premiação, com o restante indo para a organização.
Prize money is largely an irrelevant source of funds for teams as players usually get 90% or so of it.
For large teams cash management won't be an issue, so instead this only directly hurts players, who get the money they earned much later. https://t.co/VhL5NjRy4a
— Tomi (@tomi) January 17, 2020
“O prêmio é, em grande parte, uma fonte irrelevante de fundos para as equipes porque os jogadores geralmente recebem cerca 90% dele”.
Entretanto, ele ressaltou que isso pode se tornar “problemático para jogadores com salários baixos, ou com nenhum salário” e que não chega a ser um problema para grandes organização como a Immortals ou jogadores bem pagos como os da MIBR.
Em outra publicação Tomi mostrou um grande ressentimento com as organizadoras. Na opinião dele, elas são incapazes de pagar de forma “pontual” porque têm que esperar o dinheiro do patrocínio, o que revela “má administração”. Por fim, revelou que “espera que elas quebrem” se continuarem atuando dessa forma em 2020.
https://twitter.com/tomi/status/1218143195214815238
