SK Gaming 2017: Relembre o ano de ouro do CS:GO brasileiro

Parece que foi ontem que não parávamos de festejar título atrás de título. O ano de 2017 foi muito glorioso para o CS:GO brasileiro e inesquecível para todos os torcedores da SK Gaming. Por isso, nada melhor que relembrá-lo, já que ficou na memória não só dos jogadores, como todos os fãs de esports no Brasil.
Major com complete
O primeiro torneio disputado pela SK em 2017 foi o ELEAGUE Major de Atlanta, EUA. Na ocasião, o time teve que jogar com o português fox, já que felps havia jogado o classificatório pela Immortals e não pôde participar.
fox já vinha jogando com o time há alguns torneios, tendo sido o substituto temporário de fnx. No Major, a SK acabou indo bem, chegando na semifinal, mas foi eventualmente eliminada pela Virtus.pro, um dos grandes rivais da época.

Felps finalmente estreia
Com o fim do Major, o substituto de fnx no time já estava definido e era João “felps” Vasconcellos. O primeiro torneio presencial com o novo jogador foi a DreamHack Masters Las Vegas, onde a equipe chegou na grande final, mas perdeu novamente para a polonesa Virtus.pro.
Em seu próximo desafio, a IEM Katowice, os brasileiros acabaram desapontando, ficando em último de seu grupo, com duas vitórias e três derrotas. Assim, seguiram para a StarLadder i-League StarSeries Season 3 em Kiev, na Ucrânia.
O formato desta competição era similar ao de um campeonato Major, utilizando o formato suíço. Novamente, a SK não foi capaz de seguir para a próxima fase, tendo parado na fase de grupos com duas vitórias e três derrotas.
CS Summit como “motor” para o resto do ano
Posteriormente, em abril de 2017, a equipe brasileira disputou o primeiro torneio cs_summit. Este campeonato, mais tarde, revelou ter sido muito importante para alavancar o time para a sequência de vitórias histórica no restante do ano.
A competição contava com alguns bons times como Team Liquid, Cloud9 e NiP. Mesmo assim, o elenco capitaneado por FalleN chegou na final contra a Gambit e levou a melhor por 3-1.

Sequência de vitórias
Em maio, o time brasileiro tinha o campeonato IEM Sydney, na Austrália. coldzera e companhia continuaram a apresentar um bom jogo e chegaram em mais uma final, desta vez contra FaZe Clan. Num duelo melhor de cinco, o elenco brasileiro venceu a equipe europeia por três mapas a um e conquistou seu segundo torneio seguido.

Ainda naquele mês, o time disputou o Subaru Invitational, que contava com a participação dos três principais elencos brasileiros da época: SK, Immortals e Luminosity. O time capitaneado por FalleN chegou em mais uma final, porém perdeu para a Cloud9 de n0thing, shroud, Stewie2K, Skadoodle e autimatic.
Em seguida, a SK disputou as finais da 5ª temporada da ESL Pro League. Esta edição não contou com times como Astralis ou FaZe, mas não deixou de ser um grande torneio. O elenco brasileiro conseguiu passar de seu grupo e enfrentou a mousesports na fase seguinte.
Contra o time de chrisJ, os brasileiros não tiveram qualquer dificuldade, vencendo por 2-0. O próximo adversário foi a G2, mas coldzera e companhia não foram capazes de superar os franceses, sendo derrotados por 2-o. Sendo assim, os franceses foram para a final contra a North. Na decisão, a G2 foi superior e venceu a melhor de cinco por 3-1.
Em junho, a turma brasileira entrava no DreamHack Open Summer, realizado na Suécia. Na fase de grupos, coldzera fez uma jogada histórica na Mirage contra a mousesports, vencendo uma situação de clutch sozinho contra quatro jogadores.
A SK conseguiu alcançar mais uma final, desta vez contra o time local, a Fnatic. A série foi muito intensa e disputada, e é neste jogo que aconteceu o tão conhecido highlight de FalleN no bombsite A da Inferno.
Mais um vez, o time brasileiro se sobressaiu, com destaque para coldzera, que levou a medalha de MVP. Assim, os brasileiros conquistaram mais um troféu para sua sala, o terceiro do ano.
Depois do torneio na Europa, o time tinha um novo desafio pela frente, a ECS Season 3 Finals, realizada em Londres. A competição reunia grandes elencos e o nível era bem alto.
Eliminando a Astralis nas semifinais em um jogo muito difícil, a SK chegava em mais uma final contra a FaZe. Desta vez, a série foi bem difícil, com direito duas prorrogações, mas o time brasileiro conseguiu conquistar seu quarto troféu. fer foi o grande destaque, levando a medalha de MVP.
Mais uma ESL One Cologne para os brasileiros
Em seguida veio a ESL One Cologne, torneio que a SK tinha conquistado no ano anterior, em formato de Major. Sem grandes dificuldades, os brasileiros alcançaram mais uma final, uma revanche contra Cloud9. Em melhor de cinco, o elenco brasileiro venceu de forma dominante, sem perder um único mapa. Mais um troféu para adicionar aos quatro conquistados até então.

Favoritismo atrapalha no Major
Depois de mais um grande título, a SK tinha pela frente o Major da PGL, em Cracóvia, na Polônia. A formação brasileira era a favorita à conquista do Major, o que seria o terceiro da história de FalleN, TACO, fer e coldzera.
No entanto, nas quartas de final, o time enfrentou a Astralis, que preparou muito bem o seu jogo taticamente contra os brasileiros. Assim, o time dinamarquês eliminou a SK de forma precisa, por 2-0 (16-12 Cache e surpreendentes 16-6 Overpass).
Em seguida, a Astralis foi vencida pela Gambit, que viria a conquistar o título em cima dos brasileiros da Immortals.
SK desaponta por vários torneios seguidos
A derrota no Major parece ter abalado a SK nos torneios seguintes. Isso porque, logo depois, a equipe disputou o campeonato DreamHack Masters Malmo e foi eliminada também nas quartas de final, pelo time da G2. Depois vieram os torneios de ESG Tour Mykonos e ESL One New York, onde o time foi eliminado nas semifinais em ambos pela Team Liquid.
Na sequência, veio a ELEAGUE Premier e o pior resultado do período para coldzera e companhia. Eles foram eliminados pelos dinamarqueses da Heroic ainda na fase de grupos.

Sai felps, entra boltz
A sequência de resultados abaixo do esperado veio com uma consequência: a saída de felps. Na época, boltz estava se destacando pela Immortals e foi chamado para substituir o rifler.
Posteriormente, o time da SK disputou a EPICENTER, estreando boltz presencialmente. E, assim como aconteceu na estreia de felps, os brasileiros chegaram na final contra a Virtus.pro, que não estava tão bem na época, vindo de uma série ruim de resultados.
Contra o time polonês, a SK disputou uma das finais mais emocionantes e mais acirradas da história do CS:GO. Na melhor de cinco, que durou quase 7 horas, os brasileiros levaram o título por 3-2 ao vencer o último mapa na segunda prorrogação, por 22-18.

Depois veio a IEM Oakland. Entretanto, o time brasileiro não foi capaz de continuar a sequência de troféus, chegando na semifinal e perdendo contra a NiP, que consequentemente venceu a FaZe na final e foi campeã.
Primeira BLAST Pro Series é dos brasileiros
No penúltimo campeonato do ano, a SK disputava a primeira edição da BLAST Pro Series, realizada em Copenhague. Os brasileiros chegaram em mais uma decisão. Contra o time da Astralis, numa melhor de três, o elenco capitaneado por FalleN venceu por dois mapas a um, numa série muito bem disputada (11-16 Mirage, 16-8 Inferno e 19-16 Cache).

SK fecha o ano da melhor forma
Para fechar a temporada, a SK disputou a ESL Pro League Season 6 Finals. Com uma grande atuação em todas as etapas, a equipe enfrentou novamente a FaZe na final. E o resultado não foi diferente dos outros confrontos: vitória por 3-1.
Com este título, a turma brasileira confirmou o melhor e mais constante ano de sua carreira, tendo conquistado oito troféus ao todo. Além disso, terminou como número 1 no ranking da HLTV e se firmou entre as melhores equipes da história.

Concluindo, o ano de 2017 recheado de conquistas para os brasileiros e um ano que os jogadores e os torcedores jamais esquecerão.