Tuurtle: “O nível universitário é muito alto e existem muitos talentos a serem revelados”

Tuurtle na ESL La League

Em mais uma edição de nossa série de entrevistas, conversamos com Matheus “Tuurtle” Anhaia, atual entry fragger da DETONA Gaming.

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Quem é o Tuurtle e como começou no Counter Strike? 

Meu nome é Matheus Anhaia, tenho 20 anos e comecei a jogar em 2015. Em 2016, eu entrei no time que na época era composto por nomes que são conhecidos hoje como LeoGod, Wood7, kurgan. Com o tempo a gente foi progredindo, e em 1 ano nós alcançamos a Liga Pro e começamos a jogar campeonatos grandes.

Aquele time foi o que me colocou no cenário e me fez crescer. Passei também pela FURIA Academy e C4 Gaming até chegar na DETONA, onde estou jogando como entry fragger. 

Qual foi a maior dificuldade que você enfrentou quando começou a jogar CS:GO?

Além de ter um pouco de preconceito dos meus pais, que no início achavam que era só uma brincadeira e achavam que não daria futuro, a parte que mais pesa é a rotina pesada entre estudos da faculdade e treinos, viagens com a equipe.

Eu treino até uma da manhã e acordo às 6h, então acabo dormindo muito pouco. Apesar de ser uma coisa bem difícil, eu tento conciliar isso da melhor forma possível, e todo o tempo livre que eu tenho eu uso pra descansar, para que eu possa estar 100% no treino.

Você mencionou sobre faculdade. Qual o curso que você faz e como você concilia com as outras tarefas? 

Eu faço Ciências Econômicas durante a parte da manhã, de tarde eu descanso um pouco e a noite eu treino com a DETONA. 

Você já disputou o TUES. O que acha do cenário voltado para o público universitário? 

Eu acho que o TUES dá um gás a mais, sendo muito importante. Eu vejo o nível universitário sendo muito alto e existem muitos talentos que podem ser revelados nessas competições. Vejo muitos times universitários jogando no mesmo nível que alguns times profissionais por aí. 

Sobre a sua ida para a DETONA, como foi o processo? 

Recebi um convite. Na época, eu tinha ouvido falar que a DETONA iria testar novos jogadores, chamaram o RMN e eu para os testes. Fiquei bem apreensivo, pois não sabia se ele estava em um bom nível também, porque eu queria muito entrar no time e eu dei o meu máximo nos testes. Por sorte deu certo comigo e continua até hoje assim. 

Como que foi a sua adaptação no time e o que acha que podem fazer para melhorar? 

No começo foi um pouco demorado, pois eu estava fazendo algumas funções em que eu não encaixava, até que depois de muita conversa eu consegui me adaptar ao estilo de jogo.

Quanto ao time, é manter o foco e ficar 100% para todos os campeonatos. Tem que sempre se dedicar. 

Para você, quais são os principais adversários da DETONA no momento e qual a relação do time com eles? 

No momento, com certeza é a W7M e a paiN. Temos uma rivalidade mas é algo bem saudável. O que me importa é apenas jogar o jogo, não me importo com farpas. Acho que é bom existir esse gostinho de clássico, porque ajuda o cenário a crescer como um todo. 

A DETONA conquistou uma fanbase muito grande. Você já chegou a ser parado na rua para tirar foto? 

Lembro que quando a gente estava tirando foto para o visto para ir aos EUA, estávamos comemorando e de repente chegou um motoboy querendo tirar foto com o time. Tiramos a foto e ainda trocamos ideias com ele, e eu acho isso muito legal mesmo.

O pessoal do estúdio Hórus nos ajuda bastante nesse contato com o público e isso é muito importante, pois nos ajuda a crescer e ganhar patrocínios no futuro.

 

Foto de capa: BBL e-SPORTS

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