Um dos mods mais icônicos de Pro Evolution Soccer, o Bomba Patch afirmou, por meio de seu perfil oficial no Twitter, que irá remover todos os jogadores que cometerem atos de racismo. O anúncio veio logo após o caso do meia Gerson, do Flamengo, que disse ter sofrido injúria racial em partida contra o Bahia, válida pela 26ª rodada do Brasileirão.
Não ao Racismo! Força Gerson! pic.twitter.com/Uz0MKlsbIw
— Equipe Bomba Patch (@bombapatchgeo) December 21, 2020
Segundo Gerson, o colombiano Índio Ramírez, do Bahia, o ofendeu após ter marcado um gol. Isso porque Ramirez teria dito “cala a boca, negro” após uma pequena discussão entre os dois logo depois do tento. O caso mobilizou diversos clubes de futebol, que se posicionaram contra o racismo.
Nos solidarizamos com o atleta Gérson em mais um relato inaceitável de racismo no nosso futebol. Esse tipo de luta está acima de qualquer rivalidade.
Que seja apurado com rigor. Não podemos tolerar esse tipo de atitude!#RacismoNão ✊🏿
— Vasco da Gama (@VascodaGama) December 20, 2020
O São Paulo Futebol Clube manifesta apoio ao meia Gerson, do Flamengo. Toda e qualquer conduta racista dentro do futebol deve ser exposta e combatida. Nenhuma voz deve se calar.
Não basta não ser racista. É preciso ser antirracista.#RacismoNão
— São Paulo FC (@SaoPauloFC) December 21, 2020
Nesta terça-feira (21), Gerson irá depor à polícia sobre o caso com a ajuda da equipe jurídica do Flamengo.
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O Bomba Patch ficou muito conhecido nas primeiras versões do Pro Evolution Soccer, quando ainda levava o nome de Winning Eleven. Com constantes atualizações, muitas até surpreendentemente rápidas, o mod se tornou uma febre entre jogadores, especialmente na época do PlayStation 2.
Recentemente, o Bomba Patch retirou toda a torcida dos estádios e adicionou máscaras aos jogadores, em alusão à pandemia.
