Estudo de Oxford mostra que videogames trazem maior bem-estar

Um novo estudo de Oxford, feito com 3.274 jogadores, aponta que os videogames podem estar relacionados a uma sensação maior de bem-estar pessoal. Segundo a universidade, esta é a primeira pesquisa desse tipo.

O estudo foi feito com 518 jogadores de Plants vs. Zombies: Battle for Neighborville e 2.756 de Animal Crossing: New Horizons e utilizou de dados de telemetria e formulários para chegar ao resultado final. Assim, a pesquisa sugere que as experiências competitivas e conexões sociais feitas através dos jogos contribuem para uma melhora no bem-estar do jogador.

A universidade também afirma que o tempo dentro do jogo não tem muita relevância para essa sensação de bem-estar, e o que principal diferencial são as experiências sentidas.

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Segundo o professor Andrew Przybylski, Diretor de Pesquisa da Universidade da Oxford e autor do estudo, os games também podem trazer uma melhora na saúde mental.

“Nossas descobertas mostram que os videogames não são necessariamente ruins para sua saúde; existem outros fatores psicológicos que têm um efeito significativo no bem-estar de uma pessoa. Na verdade, jogar pode ser uma atividade que se relaciona positivamente com a saúde mental das pessoas”, disse.

As principais descobertas do estudo foram:

  • A quantidade de tempo que se passa jogando tem um papel pequeno, mas significativo, no bem-estar das pessoas;
  • As experiências subjetivas durante um jogo podem ser um fator maior para o bem-estar pessoal do que o tempo de jogo em si;
  • Jogadores que tiveram prazer genuíno ao jogar têm uma sensação maior de bem-estar;
  • As descobertas estão alinhadas com pesquisas anteriores, que sugerem que pessoas cujas necessidades psicológicas não estão sendo atendidas no “mundo real” podem relatar bem-estar negativo devido ao jogo.

“Por meio do acesso a dados sobre o tempo de jogo das pessoas, pela primeira vez, pudemos investigar a relação entre o comportamento real no jogo e o bem-estar subjetivo, permitindo-nos fornecer um modelo para a elaboração de evidências de alta qualidade para apoiar os legisladores de saúde”, concluiu Andrew Przybylski.

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