Patrocinadora da FURIA e TSM, FTX entra em colapso e tem futuro incerto

FTX
Foto: Reprodução/FTX

A corretora de criptomoedas FTX, que era a quarta maior do mundo até dias atrás, com avaliação de mercado de US$ 32 bilhões, entrou em um verdadeiro colapso após os balanços financeiros da empresa serem divulgados publicamente. A companhia é conhecida no universo de esports por ter comprado os naming rights da TSM por US$ 210 milhões e ser uma das patrocinadoras da FURIA, em um acordo estimado em R$ 15 milhões.

Além disso, vale ressaltar que a FTX também comprou os direitos de nome da arena do Miami Heat, time da NBA, por US$ 135 milhões, em abril de 2021 e é uma das principais patrocinadoras da LCS, liga profissional de League of Legends norte-americana.

O colapso da corretora veio após uma reportagem do site CoinDesk, que apontava que a sua empresa irmã, a Alameda Research, possuía bilhões em caixa da moeda da própria FTX, a FTT. A Alameda servia como uma provedora de liquidez para a corretora.

A descoberta levantou inúmeros questionamentos de especialistas da área sobre a capacidade financeira da FTX e levou a Binance, maior corretora de criptomoedas do mundo, a vender toda sua posição no token. O efeito foi devastador e em poucos dias, a FTT perdeu 90% do seu valor.

Por conta disso, a FTX viu dezenas de investidores retirarem seus fundos da plataforma, num total que chegou a US$ 6 bilhões na terça-feira (8). Com o colapso da corretora, dezenas de investidores foram prejudicados, entres eles Tom Brady, que era embaixador da empresa, e Gisele Bündchen.

O efeito cascata no mercado de criptomoedas também foi enorme, e o Bitcoin, a criptomoeda mais forte, encontra-se em franca queda, com mais de 20% de perda do valor. A Binance, inclusive, chegou a cogitar em comprar a FTX após a crise se instaurar, mas depois uma extensa análise da saúde financeira, a empresa desistiu da negociação e afundou a rival ainda mais.

Sam Bankman-Fried, fundador da FTX, perdeu 94% do seu patrimônio em apenas horas e saiu do rol de bilionários da Bloomberg. Contudo, ele ainda possui ativos no valor de US$ 991 milhões — antes era US$ 15 bilhões.

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