A “briga” entre Tfue e FaZe Clan chegou ao fim parcialmente. Segundo um representante da organização, “FaZe e Turner Tunney têm o prazer de anunciar que resolveram suas disputas e acertaram seu litígios”. O caso se refere ao aberto em um tribunal na Califórnia.
Entretanto, Tfue processou a organização em dois estados diferentes. Além da Califórnia, o jogador entrou com uma ação em Nova Iorque também. Philip Gordon, representante legal da FaZe, disse em entrevista ao Hollywood Reporter que “espera ansiosamente continuar com o caso de NY e se sente confiante com o resultado”.
Tfue abriu processo contra a FaZe em maio de 2019. O jogador alegava que a organização estava “limitando a sua capacidade de exercer sua profissão” e assim, violava uma lei na Califórnia. Isso se deveu ao contrato que assinou em abril de 2018.
Segundo Tfue, constava no documento que a FaZe não permitia que seus colaboradores/profissionais explorassem parcerias fora das que ela própria apresentasse. Ou seja, os atletas não podiam se vincular com outras marcas senão aquelas que patrocinassem a equipe. Para Tfue, a organização estava lhe impedindo de conseguir oportunidades lucrativas de acordos comerciais por meio de uma “atividade ilegal”.
Além disso, o streamer afirmava ter direito a apenas 20% da receita gerada por qualquer vídeo patrocinado em seu Twitch, YouTube ou mídias sociais e a metade de seu cachê de turnês e aparições públicas. Tfue também apontava no processo que a organização não estava lhe pagando corretamente essas participações nos lucros sobre conteúdo e patrocínios.
Em resposta, a FaZe se disse “chocada e desapontada” com as ações de Tfue e que arrecadou apenas US$ 60 mil da parceria com o jogador, enquanto ele “ganhou milhões de dólares como membro da FaZe Clan”. Além disso, a organização desmentiu a versão de Tfue sobre as porcentagens no lucro, dizendo que ficava com apenas 20% do faturamento e que 80% iam para o jogador.
“Não queríamos discutir isso na imprensa porque não queríamos atacar Turner. Nós nos preocupamos com ele e com nossos jogadores que foram prejudicados por esse processo. A realidade é que apoiamos Turner e investimos pesadamente em sua carreira – simplesmente queremos um resultado que seja justo”, disse Gordon.