Jogador do time campeão do mundo de Free Fire, Genildo “Japa” André foi uma das figuras responsáveis pelo título do Timão no World Series. Apesar da boa atuação durante as quedas, o jogador foi substituído no meio da competição por Douglas “Pires” Pires.
Mesmo com pouca idade e de fala tímida ao The Clutch, Japa se define como um dos jogadores mais animados da equipe. Durante a entrevista, ele permaneceu quieto a maior parte do tempo. Segundo o próprio, a falta de hábito com as câmeras provocou a quietude.
“Aqui na frente com muitas câmeras é tudo novo. Mas quando eu estou com o meu time, sou o mais brincalhão. O meu papel é animá-los. Quando o time está ruim, o meu papel é não deixar o clima ruim subir à cabeça”.
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Ele também relatou o que o jogo da Garena significa em sua vida:
“O Free Fire mudou a minha vida. Antigamente falavam da gente, que não saíamos de casa, nos criticaram muito. Mas depois que tudo começou, depois que o Corinthians nos abraçou, mudamos totalmente. E é preciso ter muita humildade pra isso”, revela.
A substituição
Se ele não tivesse colocado o Pires, provavelmente a gente não sairia com a vitória
Japa mostrou que, mesmo com pouca idade, já possui maturidade o suficiente para entender decisões importantes no mundo do esporte eletrônico. O jogador disse estar ao lado do técnico e da equipe em qualquer situação e por isso, não ficou chateado após a sexta queda, quando foi substituído.
Confessando ter se abatido em um momento difícil do torneio, Japa revelou que esse foi um dos principais pontos da mudança entre as quedas: “Nessas horas, ele teve que botar alguém que incentivasse o time. Na jogabilidade, todo mundo é igual, mas precisava de alguém que tivesse aquela vontade de subir lá. E foi isso que aconteceu. Se ele não tivesse colocado o Pires, provavelmente a gente não sairia com a vitória”.
