Como K/DA abriu portas para um novo universo: entrevista com a Riot Music Group

Créditos: Riot Games / Reprodução

Em uma apresentação divertida e descontraída por parte dos diretores Toa Dunn e Patrick Morales, muito foi dito sobre todos os segmentos que englobam a girlband mundialmente famosa K/DA. As campeãs favoritas dos fãs de pop coreano foram o maior sucesso mundial da Riot Games até agora e, de maneira muito entusiasmada, os desenvolvedores presentes adoraram afirmar e até reiterar que o impacto delas nos renderá diversas novidades no futuro… para todos os grupos!

Skins, objetivos financeiros e a ideia do grupo

O jornalista Wesley Pereira teve a oportunidade de fazer duas perguntas para os cabeças do projeto e pode-se dizer que a recepção foi bem positiva. Logo de cara, uma das grandes críticas dos fãs foi endereçada por outro presente na forma de pergunta: o K/DA foi feito somente para vender skins? Se não, qual o grande propósito do projeto nos negócios da companhia?

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A resposta foi rápida e bem elaborada por Dunn e Morales: o conceito do grupo não foi feito ao redor das skins, mas sim surgiu bem antes da possibilidade delas sequer ser cogitada. São, distintamente, acessórios notáveis para que os fãs possam se sentir junto do grupo como parte de toda a experiência, mas todos os grupos musicais e cantores foram criados com o objetivo de fazer o universo evoluir como um todo, mesmo alguns sendo extraoficiais (como visto, por exemplo, no clipe de Get Jinxed em 2013). A grande meta do time de animadores e produtores não é somente prover um cosmético para a comunidade, mas sim uma fantasia completa com história, clipes e visuais. O K/DA permitiu também que pessoas fora do nicho gamer pudesse se identificar e interessar por League of Legends, obtendo fãs que acompanham a empresa somente por suas canções.

Créditos: Riot Games / Reprodução

Um mundo completamente novo

A ideia de criar todo um universo musical separado do lore canônico de Summoner’s Rift teve o pontapé inicial dado com a criação do True Damage pela rapper Akali. Esse crossover e o sucesso do ALLOUT viriam a possibilitar a existência um mundo onde Pentakill, TD, K/DA e DJ Sona coexistissem. O impacto foi tamanho que a insistência dos fãs persiste até hoje e, felizmente, um animado Patrick disse que teremos novidades incríveis muito em breve.

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Depois de anos pensando em cada aspecto dos arriscados conceitos, Toa Dunn revelou após um questionamento como que é a “semente” que dá vida a cada um desses trabalhos. “Então, quando o momento de fazer uma música chega, parte disso é pensar: o que essa música significa para essa banda? Quais são os papéis delas? E esse ano foi muito bom, pois tivemos diversas canções. Ano passado, em 2019, pudemos estipular que o debut seria no Worlds, com MORE sendo um dos hinos do grande evento. Grande parte das decisões criativas são feitas através dessas duas perguntas, assim como a jornada que foi o nosso ano”, disse Dunn para um dos presentes. O fenômeno que se tornou o K/DA, após anos de trabalho e evolução, explodiu as fronteiras para o time musical da Riot e agora temos uma confirmação de que tudo o que envolve música pode existir num mesmo mundo, cheio de lore e conteúdo.

Créditos: Riot Games / Reprodução

O que podemos esperar para o futuro, como fãs dos cantores?

Agora que o grande projeto da girlband foi finalizado e com os resultados esperados alcançados, Patrick Morales reiterou com uma animosidade muito positiva o que virá desta vez: o time reunirá seus esforços para expandir a lore e criar esse novo multiverso, podendo trabalhar em todos os lançamentos que o público sente falta. Ao mesmo tempo que houve uma confirmação de não haver a intenção da criação de um novo conjunto de artistas, muitos dos esquecidos que sentimos falta irão ser revistos e reaparecerão na cena de 2021.

“Se estamos procurando revisitar outros grupos para concretizar nossas ideias? Sim, isso é algo que esperamos poder fazer no futuro. Como Patrick mencionou, não esperamos fazer a mesma coisa que fizemos com o K/DA, mas queremos criar uma experiência única para cada um.” foi o que saiu da boca de Toa Dunn. Também foi confirmado que, por conta da ainda novidade que é o jogo VALORANT, eles não planejam sair inventando e jogando conceitos aleatórios musicais, querendo que a plataforma e a história evolua como foi com o League.

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