LoL: Afinal, quem é Seraphine? Entenda a lore da campeã

Créditos: Riot Games

Seraphine, a nova campeã de 2020 da Riot Games, logo após a vinda de Samira, finalmente tem uma lore definida. Já tínhamos algumas dicas e teorias que foram se juntando pela comunidade, mas agora tudo é bem definitivo.

A nova campeã nasceu em Piltover, mas seus pais são zaunitas. As duas cidades mais tecnológicas de Runeterra possuem muitas rivalidades, ódio e desavenças. Piltover é a cidade com as pessoas mais ricas do mundo. Mas tudo isso veio através da invenção mais importante já vista em Runeterra: o hextec.

O hextec é uma tecnologia que pode ser combada com magia, sendo útil para diversas coisas. Como combustível, como luz, como arma, como forma de revolucionar a anatomia humana, entre outras vantagens.

Alguns exemplos do que pode ser feito com o hextec. Créditos: Riot Games

Zaun, por ser um lugar vindo das cinzas de Piltover, sempre foi explorada economicamente falando, e sua população sofre diariamente com poluição em demasiado por conta das indústrias químicas que servem Piltover e Zaun, assim como o crime organizado pelos Barões, que controlam todo o mercado existente na cidade.

Os primeiros andares de Zaun são os mais próximos de Piltover e, portanto, com pouco mais de qualidade de vida. No entanto, conforme os andares começam a descer, é basicamente uma terra sem lei. É dali que vieram campeões como Dr. Mundo, Singed, Urgot e as gangues de Ekko.

Onde Seraphine entra nessa história

Os piltovenses não ligam nem ouvem as demandas dos zaunitas, e justamente por ser se tratar de uma elite, tratam os zaunitas apenas como uma mão de obra e seres inferiores. Os pais de Seraphine, por serem de Zaun e terem tido uma oportunidade milagrosa de conseguir migrar para Piltover, educaram a filha no ambiente piltovense.

Assim, os anos da infância e adolescência de Seraphine foram rodeados de muita música das ruas e cantigas que seus pais cantavam. Sua paixão pela música já fazia parte da campeã. No entanto, algo começou a ser diferente.

Conforme ficava mais velha, Seraphine percebeu que podia ouvir sons e canções que ninguém mais podia ouvir. Ela ouvia as almas das pessoas. “Ela ouvia a alma de todos, fossem bondosos ou cruéis, e isso fazia das ruas que ela tanto amava uma agoniante cacofonia de desejos conflitantes.”

Foi bastante difícil para Seraphine assimilar tantos sons confusos ao mesmo tempo, então teve que se isolar em sua casa. Ela contou tudo aos seus pais, que fizeram um esforço monumental gastando todas as economias em um cristal hextec.

Créditos: Riot Games

Com o cristal, por serem inventores/marceneiros/construtores, conseguiram criar um dispositivo que abafava a audição mágica de Seraphine. Assim ela conseguia andar pelas ruas sem surtar com tanto barulho.

No entanto, foi exatamente com o uso do hextec que Seraphine percebeu ter mais um dom. Além de ouvir as almas de pessoas, ela percebeu que conseguia ouvir a alma do próprio hextec. O hextec é um cristal advindo dos cristais de brackern, da família do Skarner.

Esses cristais são extremamente raros nos dias de hoje e Skarner é o campeão que busca salvar sua raça e proteger o pouco que há desses cristais (ele mesmo possui um) de Piltover. “O cristal tinha uma consciência, nascida de sangue brackern. A voz era suave. Entoando um hino de desertos distantes e antigos conflitos de ancestrais, mil anos de história cantaram em uníssono.”

Skarner, o esquecido, mas que foi citado apenas por causa do sangue brackern. Créditos: Riot Games

Foi através do som do cristal que ela pode ver que Piltover nasceu através de muito sangue e Zaun também está nessa história. Foi com ajuda do cristal que ela pode controlar totalmente os ruídos e se entender como pessoa e artista.

“Na primeira vez que se apresentou diante de uma plateia para testar suas habilidades, o nervosismo tomava conta. Mas ela continuou cantando, e o público foi crescendo. Não demorou muito para que Seraphine conquistasse uma legião de fãs, que lotavam shows nas maiores arenas de Piltover”

Mas ela não queria ser um sucesso em Piltover, ela queria visitar Zaun, a terra de seus pais. Foi lá que ela viu com seus próprios olhos toda a discórdia e o ódio envolvendo as duas cidades, como o problema em Zaun era muito mais complexo do que ela imaginava.

O apego à Zaun

Foi a partir de que Seraphine começou a tocar nos palcos de Zaun, ela pode ver que os cidadãos de Piltover e Zaun gostavam dela. Havia uma coisa que ambos gostavam e não brigavam. Alguma coisa podia ser feita por ela, foi assim que Seraphine pensou.

“A voz de seu cristal hextec falava sobre o que o ódio reprimido poderia causar. Seraphine não podia deixar que isso acontecesse com as cidades que amava.” Seraphine é a primeira campeã que se vê entre as duas sociedades e quer mudar essa realidade.

Mas também é bom ficar claro que Seraphine não é de todo ingênua. Ela sabe que um final feliz e saudável entre Piltover e Zaun é bem impossível, mas ao menos a ideia é buscar algo menos desastroso, catastrófico e coisas similares.

Esta é Piltover. Créditos: Riot Games

“Com a ajuda dos pais, ela desmontou seu abafador e, juntos, eles reaproveitaram o cristal para causar o efeito oposto. Agora, em vez de reprimir, a nova plataforma amplificaria seus dons, permitindo que ela ouvisse os demais em toda a sua complexidade.”

Quando ela passou a usar esse amplificador, Seraphine conseguiu entender os sentimentos e emoções muito mais íntimas de zaunitas e piltovenses e saber o que poderia fazer para mudar essa realidade.

Essa ilustração mostra apenas os primeiros andares de Zaun. Créditos: Riot Games

A primeira vez que ela usou esse amplificador foi quando construiu um palco e adicionou a nova invenção no Entressol entre Piltover e Zaun. “Quando a multidão se aglomerou e as luzes se acenderam, ela ouviu os moradores dos dois lugares, juntos e amontoados para ouvi-la.”

Conclusão

E basicamente é isso sua história. Seraphine quer unir as duas cidades sem causar uma guerra sem precedentes. O conceito da campeã é interessante, os rioters que a criaram falaram mais sobre o background das habilidades e conceito da Seraphine.

Muita coisa da lore dela não foi adaptado bem para suas habilidades. Seraphine canta e é uma estrela do pop em Piltover, mas ela fez isso através da ajuda imensurável de uma alma brackern e absorvendo pensamentos e emoções das pessoas. Nada disso é claro nas habilidades dela, tudo é muito musical.

Portanto, muita coisa da análise dos rioters são bem questionáveis, parecem que eles não jogam LoL para ver as similaridades do conceito que fizeram pra Seraphine com a Sona. mas enfim, era possível ir para outros caminhos segundo a própria lore da personagem, mas não tivemos isso.

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