LoL: Entenda a linha do tempo de Runeterra

Créditos: Riot Games

O universo de Runeterra é tem suas similaridades com nosso mundo, se pararmos para ver pelo ponto de vista histórico. A linha do tempo de Runeterra foi montada através da oralidade, dos mitos e lendas que foram contadas ao longo dos séculos.

Mas essa linha do tempo não é tão clara e coesa, justamente porque a história foi contada pelos vencedores de guerras e sobreviventes que puderam levar adiante certos acontecimentos.

Em Runeterra, o calendário usado foi feito por Noxus. Portanto, o ano 0 é o nascimento do Império de Noxus. Porém, como dito antes, muitos acontecimentos anteriores à Noxus aconteceram, mostrando que Runeterra é muito mais longínqua do que Noxus faz parecer.

Ainda assim o poderio militar noxiano é respeitado pelo mundo inteiro, já que muitas tribos e cidades menores foram conquistadas por Noxus. Mas Noxus nasceu de diversos acontecimentos históricos para enfim chegar nos dias de hoje.

Créditos: Riot Games

Por isso entender essa linha do tempo é importante para entender os acontecimentos recentes da história.

* A.N. será muito usado daqui em diante e significa Antes de Noxus.

9000 anos A.N.

Runeterra existe antes disso, mas os primeiros relatos de povos e civilizações no planeta direcionam para Iônia. Não à toa a região é conhecida como “Primeiras Terras”. Foi lá que as primeiras famílias do lendário Vasthayshai’rei, o ancestral de toda a raça Vastaya, ganharam uma guerra importante e mantiveram a vida existindo no planeta.

Iônia sofria uma guerra contra entidades gigantes do céu. Não sabemos muito mais que isso, mas podem ser alguns celestiais próximos do que Aurelion Sol é. As criaturas como Aurelion são as mais antigas de Runeterra, e após ele temos os Aspectos de Targon.

Bom lembrar aqui que a raça vastaya esteve em toda Runeterra antes de ruir e muito conhecimento ser perdido. Neeko é uma vastaya de uma tribo isolada, que se manteve escondida, chamada Oovi-Kat. Era uma tribo de linhagem direta ao Vasthayshai’rei.

Créditos: Riot Games

8000 anos A.N.

1000 anos depois da guerra em Iônia, tivemos a Guerra das Três Irmãs, as famosas Lissandra, Avarosa e Serylda. A desavença entre as irmãs é uma das mais famosas de League of Legends e respingou em diversos outros acontecimentos e aparições de campeões.

Resumidamente, as 3 irmãs foram as primeiras a comandar Freljord e todas eram bem ambiciosas. Chegaram a perder sentidos para terem mais poder. Lissandra era a mais ambiciosa das irmãs e fez um pacto com os Observadores sem as irmãs saberem.

As duas outras irmãs, ao saberem desse acordo, passaram a discordar da Lissandra, pois nenhuma delas aceitava ser peão de um ser superior. Elas eram as superiores. Nessa confusão toda, as irmãs não se bicavam mais e dividiram-se em tribos freljordanas.

As duas irmãs rivais de Lissandra estavam prontas para a guerra contra os Observadores, lá em Howling Abyss, construída pelo Ornn. Para impedir uma catástrofe maior, pois Lissandra entendeu que os Observadores eram perigosos demais, a glacinata sepultou suas irmãs junto com os Observadores no abismo com gelo verdadeiro.

6000 anos A.N.

Colonos do leste de Runeterra chegaram aos litorais de Shurima e Valoran (o supercontinente que conecta Piltover/Zaun com Demacia, Noxus e Freljord). Ali se estabeleceram e foram conhecidos por criarem civilizações modernas e cheios de líderes nos próximos milênios.

Créditos: Riot Games

Os colonos eram grandes sábios milenares, provavelmente vindos de Iônia, a antiga Águas de Sentina (das tribos de Nagacáburos) e Ilhas das Bênçãos.

5000 anos A.N.

A criação da cultura de Shurima estava em seu auge e os Ascendentes já era algo existente e utilizado para que a região tivesses seus deuses líderes e extremamente sábios e fortes. Nessa cultura que tivemos os Ascendentes Nasus, Renekton e Setaka.

O Disco Solar, um item mágico extremamente poderoso, era aparentemente vindo dos Aspectos de Targon, que queriam preparar uma civilização de guerreiros para uma guerra que estava por vir (provavelmente os Observadores).

Disco Solar de Shurima. Créditos: Riot Games

2500 anos A.N.

A guerra em Icathia desencadeou na invocação do Vazio, plano liderado pelo Rei Mago de Icathia. Na batalha de Shurima contra Icathia, nem mesmo os Ascendentes conseguiram parar a obliteração das criaturas tentaculares.

Foi nessa guerra que Setaka morreu. E que o Vazio se instalou em Icathia. Dali que veio as criaturas como Cho’Gath, Vel’koz e Kog’maw. Nessa guerra nem Nasus e Renekton estavam presentes e Shurima nunca mais pisou naquele lugar.

O Vazio chega em Icathia. Créditos: Riot Games

2000 anos A.N.

A ascensão de Azir dá errado por causa do plano de Xerath, que trai seu imperador e tenta ascender em seu lugar. No entanto, a ascensão em Xerath dá muito errado, pois o usuário tinha alguma magia sombria em si, e também porque a ascensão foi trocada.

Esse foi o dia da ruína de Shurima, pois após a ascensão de Xerath, todo Disco Solar, junto com toda a capital, foi engolida pelas areias. Para impedir Xerath, Renekton abraçou o inimigo e caiu numa tumba que lacrava os dois pela eternidade.

Azir não chegou a ascender, mas agora, com sua volta, é uma possibilidade termos um rework futuro do cmapeão. Créditos: Riot Games

Azir, que tinha tomado um golpe mortal de Xerath antes de seu ritual de ascensão, foi colocado em um sarcófago mágico que antes prendia Brand, solto por Xerath para tirar atenção de Nasus e Renekton do ritual de Azir, dando chance de aplicar seu plano de troca.

Shurima se dividiu em tribos nômades, com povos buscando proteção dos Ascendentes restantes.

550 anos A.N.

A Guerra dos Darkin explode em Runeterra. Os Darkin foram os Ascendentes de Shurima corrompidos, após tantas batalhas com o Vazio e caos após a destruição de Shurima. Aatrox, Varus e Rhaast foram alguns dos Darkin que plantaram o verdadeiro inferno na terra de Runeterra.

Os Darkin deram um trabalho imenso após a queda de Shurima. Créditos: Riot Games

São os Anjos Caídos de Runeterra e foram impedidos, após muito sangue escorrer, pelos Aspectos de Targon. Uma, em particular, deu fim ao caos dos Darkin. Essa foi Myisha, a Aspecto do Crepúsculo antes de Zoe. Ela aprisionou os Darkin em armas.

Assim, Aatrox e cia só puderem voltar à ativa quando hospedeiros tocaram em suas armas.

400 anos A.N.

O Revenã de Ferro retorna à Runeterra após enganar magos que o invocaram como Sahn-Uzal. Nessa ressureição, Uzal passou a se chamar Mordekaiser. O objetivo central era comandar toda Runeterra, e isso em partes aconteceu por boa parte de Valoran.

Mordekaiser reinou como um grande líder de guerra e só caiu após muitos séculos controlando diversas civilizações. Caiu após Leblanc e muitos outras tribos embrionárias de Noxus conseguirem executar um plano para que Mordekaiser não pudesse voltar à vida.

Créditos: Riot Games

25 anos A.N.

A antiga Ilhas das Bênçãos é amaldiçoada eternamente por um Rei louco e desconfiado, que perdeu as esperanças na tentativa de ressuscitar sua rainha nas Águas da Vida. A maldição dura até os dias de hoje, tornando a antiga civilização no que conhecemos como Ilhas das Sombras.

Hoje boa parte de Runeterra não sabe nem que existiu as Ilhas das Bênçãos, que era um lugar sagrado que protegia itens mágicos das sombras, na tentativa de impedir guerras catastróficas para o planeta.

Créditos: Riot Games

13 anos A.N.

As Guerras Rúnicas têm seu ápice com a queda das Ilhas das Bênçãos. Itens mágicos das sombras começaram a ser usados para uma verdadeira guerra mágica explodir em toda Runeterra. Ryze e seu mestre Tyrus foram os que presenciaram em Khom, o uso desses itens.

Desde então Ryze busca as Runas Globais usadas naquele evento para lacrá-las em lugar seguro. Essas runas têm poder de invocar criaturas do Vazio também.

Ano 0

Após muita destruição com as Guerras Rúnicas, Noxus nasce no Bastião Imortal, protegendo os sobreviventes remanescentes das guerras. Dali em diante seguiriam com o objetivo central de unir as nações em uma única bandeira.

Créditos: Riot Games

O evento marcou a grande união e lealdade dos que construíram Noxus a partir de uma terra devastada da guerra.

Ano 292

Demacia se ergue da floresta de pedricita e coroa seu primeiro Rei. Antes, a região existia, criada por Orlon, o grande guerreiro, mas ainda estava desorganizada como civilização.

A região que protegeu diversos humanos comuns das Guerras Rúnicas prometeu, desde a coroação, sempre ser um lugar sem magia.

Créditos: Riot Games

Ano 349

Noxus finalmente se torna a potência imperial que conhecemos atualmente, principalmente por conta da queda de Drakkengate. A empreitada de unir diversas cidades de Valoran em nome da bandeira de Noxus, o grande objetivo do Bastião Imortal enfim pareceu mais concreto.

Agora, nem que demorasse 1000 anos, Noxus seguiria com o plano de unir Runeterra em uma única bandeira e, para isso, elegeram um Grande General para comandar as guerras e acordos políticos.

Créditos: Riot Games

Ano 772

Acontece a tragédia no Rio Pilt perto dos Portões Solares, área mercante que divide Valoran com Shurima. Na tragédia, o antigo porto de Zaun foi atingido por um grande tsunami. Quem salvou parte da população foi Janna, a Deusa dos zaunitas.

No entanto, depois da tragédia, Zaun nunca mais foi a mesma e passou a ser uma terra ainda mais soturna e sombria.

As profundezas de Zaun. Créditos: Riot Games

Ano 787

Águas de Sentina se torna a vibrante cidade portuária que conhecemos hoje, comandada por piratas, mercenários e um ambiente totalmente sem regras. Antes das Águas de Sentina se chamar assim, a ilha era conhecida como Ilhas das Serpentes.

Era um local povoado por tribos de Nagacáburos e missionários de Buhru, que permitiram que maltrapilhos e pessoas sem terra natal se instalassem nas baías do sul da ilha.

Portos de Águas de Sentina

Ano 984

Noxus resolve invadir Iônia e a primeira guerra estoura. É nessa guerra que Irelia descobre seus poderes e vira uma líder ioniana para impedir a tomada de Noxus em toda a região. O Grande General Boram Darkwill tomou diversas menores tribos, principalmente pegando uma pequena ilha inteira na entrada de Iônia (onde Sett vive).

Mas no decorrer da invasão, Iônia conseguiu criar grupos guerreiros para retaliar as investidas noxianas. No fim, Iônia sai com a vitória na Batalha do Placídio. Nesse combate Irelia arranca o braço de Swain, que volta à Noxus com muito, muito ódio pelas decisões militares do Grande General.

O Placídio de Navori foi o local final da batalha entre Iônia e Noxus. Créditos: Riot Games

Ano 989

Com a derrota de Noxus, Jericho Swain, acreditando fielmente que Boram Darkwill estava completamente egocêntrico e apenas pensando em ser imortal, é expulso do exército por desonra.

Totalmente colerizado, Swain dá um golpe em Noxus e toma o poder. Em menos de um ano Swain acaba com a ocupação ioniana, diminuiu os poderes da nobreza Noxiana (da família da Elise, por exemplo) e ainda criou o conselho Trifarix.

Jericho Swain agora é o líder noxiano. Créditos: Riot Games

Esta é a última passagem histórica que temos até então, mas sabemos que a Trifarix pretende invadir novamente Iônia, utilizando Sion como uma arma militar poderosíssima.

As informações deste texto foram tiradas do livro Reinos de Runeterra, feito pela própria Riot Games.

 

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