Entre todas as regiões de Runeterra, as menos desenvolvidas são: Vazio, Ixtal e Bandópolis. League of Legends existe desde 2009 e realmente essas regiões tiveram algumas modificações durante os anos para se firmar melhor na lore atual do jogo.
No entanto, entre as 3 regiões menos desenvolvidas, Bandópolis é a que vem sendo esquecida há muito tempo. E esse texto serve para mostrar exatamente como é uma região esquecida.
Antes disso, é importante entender porque as outras duas regiões que podemos comparar com Bandópolis estão tendo mais desenvolvimento por parte da Riot.
O Vazio
Apesar de não termos tantas informações sobre a região, é algo bem estabelecido na lore de Runeterra. Temos criaturas do Vazio em Summoner’s Rift e os seres aparecem em diversas lores de outros campeões.
As criaturas do Vazio são peões dos Observadores, forças além de Runeterra que querem tomar toda a magia do planeta. A primeira vinda deles foi em Freljord, e a ideia era comandar tudo junto com as criaturas do Vazio. Lissandra e com outras tribos freljordanas impediram esses seres.
A criação da Ka’isa, a filha do Vazio, ajudou a gente entender o significado de Obliteração, que é o que as criaturas do Vazio fazem. Elas obliteraram, por exemplo, toda Icathia. Com a Kai’sa a gente entendeu que o Vazio não mata a mágica ou a vida, ela refaz, evoluí, absorve conforme o hospedeiro.

Ixtal
Entre todas as regiões, Ixtal foi esquecida por muito tempo. Com a chegada da Qiyana as coisas mudaram de figura. Antes da campeão sabíamos que Ixtal era uma região totalmente fechada por uma floresta, sendo uma área mais selvagem e de pouco desmatamento pelo homem.
Assim, temos as tribos mais voltadas aos indígenas, como a própria Nidalee. A civilização da Qiyana é super isolada e escondida de todas as outras regiões, tipo uma Wakanda de Runeterra. Então faz sentido ser uma região que muitos campeões nem têm informações a não ser os próprios campeões de Ixtal.
Voltando à Bandópolis
Antigamente, na lore antiga de Runeterra, Bandópolis tinha um lugar fixo no mapa do planeta. Isso mudou em 2015, quanto a Riot Games recriou o mapa de Runeterra para o que temos hoje.

A partir daí, passou a fazer muito mais sentido Bandópolis ser uma região que os humanos não têm acesso. É possível entrar na região dos yordles através de portais, pois Bandópolis não tem um local fixo. Isso é tão real que quando você entra no mapa de Runeterra, a região vai aparecer em algum canto aleatório.
Se você atualizar a página, Bandópolis vai para outro lugar do mapa. Por isso, é a região mais inacessível de todas, mais do que o pico do Monte Targon. Além disso, os yordles representam uma espécie de gnomos/hobbits de Runeterra.
Os yordles são seres mágicos que pouco sabemos, apenas que os yordles homens têm pelagem e as yordles mulheres uma pele lilás lisinha. Quando estão fora de Bandópolis, os yordles sensatos aparecem como humanos para outros seres humanos.
É assim com Ziggs e Hermeindiger em Piltover e Poppy em Demacia. Normalmente os humanos não conseguem ver os yordles em sua forma original. Ainda assim os yordles são conhecidos pelos humanos e outras criaturas de Runeterra como uma raça pacífica e fofinha.
Por que região esquecida?
No livro “Reinos de Runeterra”, Bandópolis recebeu atenção de incríveis 2 páginas. Das 2, uma delas que explica mais sobre a região. O livro feito pela Riot Games é uma ótima fonte de informação para entender o universo do jogo, e mesmo ele não fala muita coisa de Bandópolis.
Os yordles existem no jogo desde a criação de League of Legends, em 2009. Porém, o último yordle a ser lançado pela Riot Games foi Kled, em agosto de 2016, e não adicionou quase nada da região, já que Kled abandonou Bandópolis nas Guerras Rúnicas e abraçou a bandeira de Noxus.
De todos os campeões yordles, nenhum teve uma reformulação na lore, tirando as mudanças básicas do que já foi explicado.

Lembrando que Yuumi, mesmo vindo de Bandópolis, é uma gata mágica mesmo, que nasceu em Bandópolis, mas não é da raça yordle. Sua mestra, Norra, que era uma yordle.
Mesmo Veigar, que foi torturado por Mordekaiser por séculos, não tem uma lore de respeito. O yordle tem mais de 1000 anos de vida em Valoran, mas o que temos é uma biografia bem curta e objetiva. Nenhum outro yordle jogável tem de fato alguma importância fundamental na lore geral, que envolve os Observadores, por exemplo.
Na verdade, entre todos os yordles, Gnar foi o único que aparentemente viu uma criatura do Vazio e possivelmente lutou na guerra entre as tribos freljordanas contra os Observadores. Mas Gnar não têm consciência dos acontecimentos, ele literalmente age como um yordle filhote que nem falar sabe.

Amumu
Sem contar que ainda temos até hoje a polêmica do Amumu. O que ele é? Uma criança ou yordle? A Riot deixa isso no ar de propósito. Mas essa decisão não ajuda nem um pouco a conectar o campeão em lugar algum.
O coitado sofre até na própria criação de lore. Ele é de Shurima, mas é impossível conectá-lo em algum momento histórico da região. Se for um yordle, não há nenhuma explicação para que ele não consiga ir para Bandópolis.
E o que temos de aparição de Bandópolis é um clipe da banda Pentakill chegando na região e matando um monte de gente, destruindo o lugar e levando trevas para um lugar pacífico.
A Riot quase olha para Bandópolis e só vê personagens fofos, cômicos, ingênuos e inocentes. Perfeitos para serem mascotes.