A FURIA não faz mais parte do cenário competitivo de Rainbow Six Siege. A informação de que a organização estaria se despedindo do cenário competitivo do FPS da tático da Ubisoft foi confirmada nesta segunda-feira (13) pelo próprio CEO, Jaime de Pádua.
Em um comunicado divulgado no Twitter, Pádua comunicou a saída do R6, mas deixou aberta a possibilidade de voltar algum dia. Além disso, ele mencionou algumas prioridades que a organização busca para ingressar em uma modalidade.
“O ecossistema em volta do jogo (é uma das prioridades). Comunidade, canais, mídia, influenciadores e tudo mais precisam rodar como uma máquina perfeita. O esforço que vemos dos torcedores apaixonados de R6 e dos incansáveis membros da mídia e comunicação geral não reflete em apoio e soluções de longo prazo para eles, e aí todos acabam desanimando em algum momento. Falta um comandante efetivo para o cenário e por isso, no R6, infelizmente esta sinergia ainda não aconteceu” disse.
Ele também citou as dificuldades de se manter uma equipe no meio dos esports: “É difícil, caro e operacionalmente complexo manter uma equipe de qualquer jogo atualmente. Basta ver o quanto quebramos a cabeça para tentar o melhor em todas as lines, e mesmo assim, batemos, apanhamos, e continuamos uma luta adequada pelo equilíbrio entre performance, financeiro e operacional”.
No caso do Siege especificamente, Pádua ainda falou sobre a dificuldade em gerar receita e também do relacionamento difícil com a Ubisoft.
“Na modalidade, ainda é difícil gerar receita de uma maneira que de fato valha a pena, para sustentar as condições que queremos ofertar aos atletas e a comunidade como um todo. E sendo realista, até existe uma extrema boa vontade da equipe brasileira da Ubisoft de fazer isso acontecer, todavia não sentimos o mesmo apoio internacional”, desabafou o CEO.
“Quando não conseguimos monetizar adequadamente o jogo, temos que compensar esta insuficiência de formas indiretas, fato que conseguimos fazer muito bem em outras modalidades. Porém, para tal, é fundamental que a Publisher seja mais efetiva em levar o jogo ao máximo de audiência e exposição possível, assim marcas e patrocinadores se sentem mais atraídos pela conexão. Infelizmente passamos longe disso no R6”, concluiu.
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Quanto aos jogadores que estão contratados pelas line, Pádua ressalta que todos “seguem vinculados à FURIA”, e que estão em busca de “uma nova organização que possa abraçar esse time promissor”.
A line de R6 da FURIA conta com:
- Diogo “ fntzy ” Lima
- Rennan “ R4re ” Vitor
- Thiago “ handyyy ” Ferreira
- Luiz “ Milagre ” Abrantes
- Eduardo “ KDS ” Fontes
- Rafael “ RafadeLLL ” Oliveira (treinador)
Outras equipes também desistiram do Rainbow Six
Assim como a FURIA, outras organizações também optaram por não seguir no cenário do FPS tático da Ubisoft este ano. Equipes como a 00 Nation, Fenix Esports, ALPHA Team e Pampas, bem como as tradicionais Parabellum, Mirage e TSM já deixaram a cena.
A lista completa com as organizações afastadas do R6 já conta com:
- PSG Esports
- Reject
- Gaimin Gladiators
- TSM
- Parabellum
- Beastcoast
- Mirage
- Luminosity
- XSET
- 00 Nation
- Pampas
- Furious
- Leviátam
- Fenix Esports
- ALPHA Team
- Kingdom Gaming
- OverKnight
- Team Empire