Executivo da Riot Games sobre Champions no Brasil: “A oportunidade está na mesa”

Leo Faria Riot
Foto: Colin Young-Wolff/Riot Games

Na véspera da estreia do VCT LOCK//IN, no último domingo (12), o The Clutch conversou com exclusividade com o Líder Global de Esports do VALORANT, Leo Faria, sobre a realização do maior campeonato internacional, a rotatividade de eventos pelo mundo, cosméticos dos times das ligas internacionais e a chance do Brasil sediar o Champions, campeonato mundial, futuramente.

Escolha do Brasil para o LOCK//IN

Após dois anos com os eventos concentrados na Europa, Leo destaca a importância do Brasil sediar uma competição única como o LOCK//IN, além de abrir as portas para outras regiões receberem demais eventos nos próximos anos.

“A gente está super feliz de estar aqui. Ao longo dos últimos dois anos de história do VCT, por vários motivos, inclusive a pandemia, a gente levou todos os nosso eventos para o EMEA e estávamos com o desejo enorme de começar a levá-los para outros lugares do mundo”, contou o diretor.

Público comparece ao Ginásio do Ibirapuera para a estreia da LOUD (Foto: Colin Young-Wolff//Riot Games)

“Estamos levando o Masters para Tóquio, que também é uma comunidade super bacana, mas o Brasil sempre foi uma vontade enorme. Sempre foi uma mega potência no FPS, campeão mundial, e a ideia de trazer o evento para cá fez super sentido. É o maior evento da história não só do VALORANT, mas da Riot, então estamos mega felizes de estar aqui”, complementou.

Skins de times só em 2024

Nos últimos dois anos, a Riot Games fez arrecadações históricas com a venda dos pacotes do VALORANT Champions de 2021 e de 2022. Segundo Faria, a receita obtida com a coleção do último evento, vencido pela LOUD, elevou a premiação da competição a outro patamar.

“A nossa visão é sempre de criar negócios nos esports, não só para a Riot, mas também para os times. Então, a gente apoia as equipes de várias maneiras, e uma delas é com conteúdo dentro do jogo. A coleção do Champions, nos últimos dois anos, foi um mega sucesso. Em 2022, juntando o dinheiro compartilhado da coleção com o prize pool, a gente teve a maior premiação de esports no ano”, destacou.

valorant champions 2022 coleção
Coleção do VALORANT Champions 2022 (Foto: Riot Games)

Sobre as tão pedidas e aguardadas skins de times das ligas internacionais, o diretor afirma que para os planos para o próximo ano são de ter sim itens dos times dentro do jogo. Assim, seria uma forma do fã não somente apoiar sua equipe favorita, mas também de gerar receita para as organizações franqueadas.

Vale destacar que em janeiro deste ano, o perfil ValorLeaks revelou cosméticos com diversas variantes dos times parceiros das ligas e afirmou que eles chegariam nos próximos meses. Leo, no entanto, aponta que a novidade deve chegar apenas em 2024, muito por conta do processo de desenvolvimento.

“Agora é hora de dar um passo adiante. Ir de itens de evento para itens de liga. Mas, nosso plano para o futuro, iniciando em 2024, é sim começar a ter itens com a marca dos times, para dar à galera a oportunidade de apoiar o time do coração. Mais uma oportunidade de negócio, de geração de receita, e estamos super empolgados”, revelou Leo.

Rotatividade de eventos e China

Pensando em realizar outros eventos pelo mundo, Leo pontua alguns fatores que são levados em conta para a escolha do país-sede. Ele também contou que com a liberação do VALORANT na China, o país asiático — que já recebeu grandes competições de League of Legends — pode receber um campeonato internacional do FPS futuramente.

“Quando a gente vai decidir para onde levar nossos eventos mundiais, olhamos para vários fatores. Um deles é o tamanho da comunidade, da base de jogadores daquela região, as oportunidades que o jogo tem no mercado, a última vez que estivemos na região”, explicou Faria.

“Então, por termos feito os últimos eventos na Europa, estamos com o desejo de fazer eventos no mundo afora. A escolha óbvia é fazer mais eventos nas Américas, na Ásia. A gente ainda quer eventualmente voltar a fazer eventos na Europa com toda certeza, pois teremos três eventos internacionais por ano. Eventualmente, agora que conseguimos a licença do VALORANT na China, a gente quer levar eventos para lá também. Vamos levar o VCT para o mundo”, contou.

Brasil recebendo o Champions?

Por fim, perguntado sobre as chances do Brasil sediar o campeonato mundial de VALORANT um dia, Leo comentou sobre alguns pontos em relação à rotatividade para este evento em específico. Sem fazer promessas, ele disse que “a porta está aberta” para o país.

“A gente não precisa de mais nenhuma evidência para dizer que o Brasil é incrível, um mercado super bacana, tem um histórico incrível em FPS. O Champions, como é um evento tão grande e exclusivo que fazemos uma vez por ano, ele acaba tendo inevitavelmente uma frequência menor de rotação no mercado”, explicou o diretor.

“Não posso fazer nenhuma promessa agora, mas a porta está aberta para um dia trazer o Champions para o Brasil, seja para o Rio de Janeiro, São Paulo, ou qualquer outra cidade que tenha uma grande concentração de jogadores. A oportunidade está na mesa, eu não posso fazer promessa, mas ficaria super feliz de ver o Champions no Brasil”, finalizou Leo.

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