O site Inven Global divulgou ontem (2) uma entrevista com o diretor, Joe Ziegler, e a produtora executiva, Anna Donlon, de Valorant, o novo jogo de tiro da Riot Games. Entre as muitas perguntas feitas, algumas chamaram atenção.
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Segundo Ziegler, Valorant está sendo produzido há três anos e surgiu de uma necessidade dele de fazer um novo game que “priorizasse o jogo em equipe e a cooperação”. A ideia de fazer um FPS (First Person Shooter) veio porque muitos de seus colegas de trabalho estavam jogando Call of Duty e Rainbow Six.
Quando perguntada sobre o porquê de fazer Valorant em um mundo diferente do de League of Legends, que é extremamente popular, Donlon respondeu que “acredita que nós [Riot Games] somos capazes de criar um jogo completamente novo se mantivermos nossa autenticidade”. Para isso, ela explica que “o staff da Riot entende as necessidades dos gamers e tenta genuinamente oferecer aquilo que eles querem”.
Sobre a essência do game, Ziegler disse que apesar de Valorant ser focado no coletivo, o objetivo de sua equipe de produção é “permitir que os jogadores criem mudanças drásticas através de suas habilidades individuais”. Assim, mesmo que o trabalho em equipe não esteja funcionando, um único jogador pode mudar a história do round ou da partida.
Entretanto, Donlon complementa dizendo que os fatores principais no game são “o posicionamento e o domínio de mapa”. Ela afirma que “estamos desenvolvendo um jogo em que o time que faça isso de maneira melhor vença”.
Ao ser questionado sobre as futuras atualizações, Ziegler afirma que Valorant será constantemente balanceado e atualizado, assim como é feito no LoL. Além disso, grandes atualizações, como a inclusão de novos agentes e mapas, serão previamente notificadas à comunidade.
Por fim, Donlon disse que “se não pensássemos que o jogo será um sucesso, nem teríamos o desenvolvido”. Entretanto, ela não acredita que Valorant será tão popular quanto League of Legends, “mas espera que muitos gamers de FPS gostem dele”.
