Primeiras impressões de VALORANT, o novo FPS da Riot Games

valorant

Na última quinta-feira (9), tive o prazer de receber minha chave de acesso ao Beta Fechado de VALORANT, depois de três dias inteiros assistindo a streams na Twitch. Isso aconteceu no final da tarde, quando já estava pronto para desistir e assistindo a outro streamer de tabela. Foi então que finalmente recebi o “sagrado” email da Riot, informando que havia conseguido uma key.

Email da Riot em minha caixa de entrada

Impressões iniciais

VALORANT, como telespectador, é um “bicho” completamente diferente de realmente jogar o jogo. Nos três dias que pude acompanhar o game, sempre senti que o gameplay era consideravelmente mais lento que Counter-Strike ou Overwatch. E eu não estava muito longe da realidade.

A movimentação do personagem, especialmente com armas como a OPERATOR (AWP) ou a VANDAL (AK), é consideravelmente mais lenta do que estamos acostumados no CS:GO. Mas isso não significa que é ruim, apenas que o posicionamento e o ‘timing’ de ser agressivo são chaves para vitória.

As afirmações de que a mecânica de tiro é idêntica a do CS:GO não poderiam ser mais falsas. Pode ser por eu ser novo no jogo, mas considerei impossível controlar o spray de qualquer uma das armas. Claro que houve momentos em que funcionou “segurar o dedo” e rezar que as balas acertassem o alvo, mas não encontrei (pelo menos visualmente) nenhuma facilidade em controlar o ‘recoil’ das armas como sinto no CS:GO.

No final do dia, me encontrei muito mais confortável com ‘one-taps’ (1 tiro por vez) com as ‘scopes’ e com os ‘burst-fires’ (rajadas de 3 tiros).

Habilidades dos agentes

Em relação às habilidades, acredito que a Riot terá que trabalhar MUITO nesse quesito do jogo. Os momentos que me senti menos confortável com o game foi quando as habilidades eram abusadas por outros jogadores.

Muitos falam “CS:GO com habilidades”. Mas por que será que a Valve nunca fez isso? O motivo se fez bem claro quando uma das personagens novas usou uma C4 para sair voando e utilizou do seu ultimate, que se resume basicamente a uma bazuca super potente, para matar três dos meus companheiros. Uma jogada que teve totalmente zero habilidade de jogo e mira.

Claramente, esse é um pecado recorrente da Riot ao introduzir novos personagens, visto frequentemente no League of Legends. Um hábito que a companhia ainda não conseguiu se desfazer.

Teamplay e conclusão

Algo que me faltou muito, porém houve momentos de glória, foi o trabalho em equipe. Acredito que isso deva pelo fato do jogo ser muito novo. Assim, é difícil para as pessoas coordenarem e raciocinarem o que fazer com as habilidades. Mas, definitivamente há potencial para sucesso nesse departamento, como pode ser visto no clipe abaixo.

No geral, eu fui com algumas pré-concepções e saí ganhando. VALORANT é um jogo divertido, não há dúvidas disso. Se você é um jogador experiente de CS:GO, como eu, a jogabilidade se traduzirá automaticamente. Mesmo se você não for familiarizado com o Counter-Strike, o jogo também é bem confortável para qualquer que seja o seu background (FPS, MOBA ou RPG).

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