“Não tenho o poder de consertar a sociedade”, diz rioter sobre toxicidade em VALORANT

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Assim como a maioria dos jogos multiplayer, a toxicidade se tornou uma das principais preocupações em VALORANT. Tanto é que a Riot Games publicou um pronunciamento sobre este tipo de comportamento na comunidade do FPS. Uma das grandes e maiores vozes da empresa, Anna Donlon, produtora executiva e líder da Equipe de Desenvolvimento de VALORANT, foi quem falou abertamente sobre o tema.

Ela debateu sobre o assunto aos olhos da empresa e informou das tentativas que estão fazendo para deixar a comunicação mais “automatizada”, com os agentes informando quando veem um inimigo, por exemplo, o que tende a diminuir a toxicidade.

Além disso, a produtora afirmou que também é vítima desse tipo de comportamento, mas que aprendeu a lidar com a situação ao silenciar outros jogadores e, às vezes, até ela mesmo. Entretanto, Anna ressalta que a solução não é ideal e “compromete a experiência competitiva”.

Ainda assim, a rioter disse estar “satisfeita com os recursos que estamos desenvolvendo para promover a comunicação competitiva não verbal no jogo”, mas acredita que ainda há mais o que fazer. Segundo ela, a principal preocupação da empresa é com aqueles que querem competir de forma justa: “Há muitas outras coisas que podemos e devemos fazer para proteger as pessoas que querem competir usando todas as ferramentas à disposição, como chat de voz”.

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Inclusive, os esforços da Riot estão indo além das ferramentas in-game. Anna afirma que foi criada uma equipe apenas para tratar do assunto e que a Riot também formou a “Aliança do Jogo Justo”, junto de seus parceiros no mundo dos jogos.

Por fim, ela diz que acabar com a toxicidade “será algo bem difícil de se fazer”. Em seguida, complementa dizendo: “Não tenho o poder de consertar a sociedade como um todo, e alguns desses problemas estão muito enraizados. No entanto, posso afirmar que a Riot leva esse assunto bem a sério”.

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