Uma das organizações mais emblemáticas dos esports, principalmente pelo seu histórico em Counter-Strike, a SK Gaming desistiu das franquias do VALORANT por considerá-lo “violento demais”. A tag alemã tinha planos para investir no shooter da Riot Games, porém voltou atrás após conselheiros da equipe irem contra a ideia, segundo reportagem do BLIX.
De acordo com o portal, a desistência não foi somente em buscar uma vaga no sistema de parcerias do VALORANT, mas sim em qualquer outros título do gênero de tiro em primeira pessoa. Isso acontece pelo fato da SK querer evitar problemas com alguns dos seus principais patrocinadores, em especial Mercedez-Benz, T-Mobile e REWE.
Assim, a organização tentará se manter apenas em jogos com classificação etária mais abrangente, como é o caso de League of Legends, Rocket League, Brawl Stars, Clash Royale e FIFA, modalidades nas quais já possui equipes.
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Em 2019, ao portal theScore, Alexander Müller, CEO da organização alemã, explicou a razão da saída da tag do CS:GO, onde foi referência até 2018 e abrigou um dos elencos mais vitoriosos da história da modalidade, os brasileiros liderados por Gabriel “FalleN” Toledo.
“O Counter-Strike é um título mais problemático do que algumas pessoas pensam, principalmente quando falamos do mercado de patrocínios na Europa Central e na Alemanha. Muitas empresas realmente têm um problema com o jogo”, disse o dirigente na época.
Ele, inclusive, citou que os patrocinadores não gostariam de ter seus nomes atrelados a um jogo que utiliza os termos “Terrorista” e “Contra-terrorista”.
Ainda segundo o BLIX, outras organizações além da SK também estão enfrentando problemas parecidos com seus respectivos patrocinadores na tentativa de ingressar nas franquias de VALORANT. Vale citar que a Riot tem planos para ter cerca de 10 times apenas no início do sistema.