VALORANT: Bia pede desculpas por falas racistas: “Não condizem com quem sou hoje”
A jogadora de VALORANT Beatriz “Bia” Terra teve publicações racistas e preconceituosas expostas na internet esta semana e optou por desativar suas redes sociais por conta da repercussão negativa. As mensagens, de 2015 e 2016, foram resgatadas por torcedores da LOUD que se sentiram incomodados com a declarações dela sobre a final do VCT Game Changers.
Depois de ter deletado e trancado seus perfis sociais, a atleta falou com exclusividade ao The Clutch sobre o caso.
Bia reconhece que suas postagens são infelizes e preconceituosas e desculpa pelo acontecido: “Peço desculpas a todos que eu machuquei de alguma forma. Apesar de serem coisas antigas, entendo que podem causar revolta, provocar gatilhos e afetar alguém”.
“Tenho ciência da gravidade das falas que fiz e com certeza repudio e desprezo as palavras que usei. Essas palavras não condizem com o que penso e nem com quem sou hoje”, completa a jogadora.
Entretanto, Bia alerta que uma das publicações, com data de 27 de outubro de 2022, foi tirada de contexto. Na verdade, ela estava criticando o que outra pessoa disse.
2022 pic.twitter.com/Zgamxy4VbA
— sSs (@weslsz87) October 2, 2023
A atleta de 22 anos explicou que abandou as redes sociais temporariamente, pois luta contra a depressão e teme que seu tratamento de seis anos seja afetado. Ela revela ainda que torcedores da LOUD procuraram seus familiares, mesmo que eles não tenham ligação com o ocorrido.
“Pretendo dar um tempo das redes sociais, tanto por questões psicológicas quanto para proteger a minha família, que está recebendo diversas mensagens inoportunas, mesmo que eles não tenham nada a ver com a situação”, revela.
Futuro longe do FPS da Riot
Bia contou que não pretende voltar ao competitivo de VALORANT e que essa decisão foi tomada antes de toda situação com os prints. “Já havia tomado a decisão de não seguir competindo e sigo não tendo planos para voltar no momento”, disse.
Ela pretende dedicar as energias em um novo desafio, a faculdade de Análise e Desenvolvimento de Sistemas. Apesar disso, é extremamente grata ao que conquistou com o jogo.
“Definitivamente, o VALORANT vai estar no meu coração sempre. Com ele, aprendi a competir, dar o meu melhor, ser a minha melhor versão sempre e evoluir. Com certeza ele teve uma grande parcela em me ajudar psicologicamente, meio que trouxe um propósito na minha vida quando eu não tinha nada. Sem contar as amizades que eu fiz, conheci pessoas incríveis que vou torcer sempre e espero levar para a vida toda”, contou a jogadora.
“VALORANT definitivamente tem a melhor comunidade de todas, sempre apoiando o cenário inclusivo e interagindo, acompanhando os times, dando amor para a gente e apoiando nossos sonhos, espero que isso nunca acabe para as outras jogadoras e para as próximas que estão por vir”, finaliza.
Já vai tarde, não representa nenhum time ou torcedor. Cenario inclusivo não tem espaço pra ninguém que não lide com diferenças ou tenham preconceitos.
vagabunda racista