Ex-jogador da Windigo afirma que ainda não recebeu a premiação da WESG 2018 Finals
Viktor “v1c7oR” Dyankov, ex-jogador da Windigo de Counter-Strike: Global Offensive, publicou nas redes sociais que ainda não recebeu o valor da premiação da World Electronic Sports Games 2018, disputada em março do ano passado.
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V1c7oR fez parte da lineup que se consagrou campeã do torneio após vencer a AGO e garantiu o prêmio de US$ 500 mil. O valor corresponde a cerca de R$ 2,5 milhões, de acordo com a cotação atual. Nos playoffs, a Windigo foi a responsável por eliminar a MIBR nas quartas de final do torneio.
Em sua conta oficial do Twitter, Viktor Dyankov publicou a insatisfação com a organização da WESG, principalmente porque daqui a dois meses completa um ano desde que a Windigo levantou o troféu de campeão.
“Há quase um ano vencemos a WESG 2018/2019 com a Windigo e ainda não há premiação paga pela organização. É realmente muito ruim. Também não dê prazos se você não pode cumprir sua palavra, WESG. Isso tem se tornado ruim para a sua organização. Espero que vocês leiam isso”, disse o jogador.
Are you sure it isn't stuck with Windigo? I'm pretty sure we were paid some months ago in OpTic
— Casper Due (@casdueh) January 21, 2020
Em resposta, Casper “ruggah” Due, ex-treinador da OpTic Gaming, que também participou do torneio, questionou se o valor da premiação do jogador não poderia estar com a Windigo. Contudo, Viktor reiterou e afirmou ter certeza que a organização não havia recebido um centavo sequer.
Problema recorrente
V1c7or não é o único a se queixar de atrasos de pagamentos por parte das organizações dos eventos de Counter-Strike: Global Offensive. Isso porque, recentemente, um dos gerentes da empresa responsável pelo gerenciamento da MIBR afirmou que a organização espera em média cinco meses para receber as premiações dos campeonatos que participa.
This is less of an issue for large organizations like IGC, or well-paid players like those on MIBR, but potentially hugely problematic for upcoming players on low (or no) salary.
— Tomi (@tomi) January 17, 2020
De acordo com Tomi “Lurppis” Kovanen, vice-presidente sênior da Immortals, durante as competições que jogou em 2019, a MIBR precisou esperar em 150 dias para receber o valor da premiação. Isso contando a partir da data do fim do evento. Além disso, ele afirmou que o time ainda não recebeu diversos prêmios da última temporada, o que fará com que esse prazo aumente ainda mais.
Nas redes sociais, Tomi mostrou um grande ressentimento com as organizadoras. Na opinião dele, elas são incapazes de pagar de forma “pontual” porque têm que esperar o dinheiro do patrocínio, o que revela “má administração”. Por fim, revelou que “espera que elas quebrem” se continuarem atuando dessa forma em 2020.
Foto de capa: Reprodução/HLTV