CEO ameaça streamer e sua organização é banida da ESEA
Um acontecimento inusitado chamou a atenção do cenário de CS:GO na semana passada. “PZLA“, fundador e agora ex-CEO da Morior Invictus Esports, ameaçou o jogador e streamer Roy “StrongLegs” Ahad por fazer transmissões das partidas de sua organização pela ESEA.
https://twitter.com/RealStrongLegs/status/926193261076795392
O motivo da “atitude extrema” do CEO foi tentar impedir que Roy fizesse streams das partidas da Morior Invictus. Além do jogador, o executivo também ameaçou parceiros e patrocinadores da ESEA para que parassem de hospedar as transmissões.
Segundo StrongLegs, o objetivo do CEO era fazer com que os jogos fossem transmitidos apenas pela CSGM, uma parceira da organização. O dono também teria afirmado que ele teria os direitos exclusivos de transmissão das partidas em inglês, fato posteriormente desmentido pela organização da ESEA.
Após a exposição do ocorrido em redes sociais, a ESEA resolveu banir a Morior Invictus, onde atualmente disputava a Premier, segunda divisão da liga. Além disso, os organizadores também retiraram a exclusividade da CSGM de transmissão das partidas para a próxima temporada.
Brett Sheffield, produtor da ESEA, anunciou o banimento em seu Twitter:
We have banned the Morior Invictus organization from the @ESEA network. Complete details can be found here: https://t.co/6bYoFFKHzT
— Brett Sheffield (@fewowns) 3 de novembro de 2017
A Morior Invictus Esports foi criada em 2016 e chegou em seu auge com a vitória da ESEA Intermediate Season 25, a quarta divisão da liga. Com o título, subiu direto para a Premier, quando decidiu contratar o ex-Cloud9 e Echo Fox Ryan “fREAKZOiD” Abadir, além de seu irmão Austin “Cooper-” Abadir, que haviam sido finalistas da ESEA Open, a quinta divisão, da mesma temporada.
Atualmente, já sem Cooper- e fREAK, a lineup tem 7 vitórias e 6 derrotas na Premier, tendo ainda chances de subir para a ESL Pro League. Pelo fato da ESEA dar a vaga da competição para as lineups e não para as organizações, os jogadores ainda poderão disputar o restante do campeonato normalmente, porém sem uma bandeira. Os cinco profissionais usarão temporariamente a tag “ex-Morior Invictus”.
O CEO, a organização e a lineup ainda não comentaram sobre o ocorrido.