Em entrevista ao Flow Podcast, coldzera comentou sobre o caso MIBR e Chaos, que envolveu a acusação de cheat por parte dos brasileiros contra o time adversário. O ex-melhor do mundo afirmou que não gostou da atitude de seus ex-companheiros de equipe e disse que casos assim podem “estragar a vida da pessoa”.
“Eu não achei muito legal o que foi feito. Acho que poderia ter sido mais maleável, poderia ter sido um assunto interno”, afirmou coldzera.
Entenda o caso
Em junho deste ano, após uma derrota surpreendente para a, até então, desconhecida Chaos, jogadores do elenco da MIBR na época foram às redes sociais insinuar que os adversários estavam utilizando de artifícios ilegais durante a partida. O caso repercutiu mundialmente e envolveu até ameaças de morte ao jogador leaf.
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Entretanto, nada foi comprovado contra os jogadores norte-americanos, o que levou a questionamentos posteriores sobre a atitude dos brasileiros. Apesar de não ter se manifestado na época do acontecimento, coldzera agora abriu o jogo durante a entrevista.
“As coisas passaram do limite. Poderia ter sido um assunto que eles resolvessem internamente. Eu acho que não foi legal do jeito que foi abordado”, comentou o rifler.
Cold também acredita que os jogadores da Chaos, em especial leaf, não utilizaram de softwares ilegais, pois caso o contrário, eles teriam sido banidos: “O cara [leaf] já teria sido banido, porque eles [organizadores de campeonato] analisam, não adianta”.
Além disso, o jogador da FaZe Clan comentou que a exposição de jovens talentos, especialmente por veteranos do cenário, pode arruinar a carreira de quem está começando.
“A exposição é o pior. Tem tanta gente querendo virar jogador profissional e você expor um moleque de 18 anos que tá tentando [virar profissional], você pode até f*der a carreira do cara.”
Por fim, ele comentou que sofreu do mesmo tipo de exposição por parte de jogadores mais experientes no Brasil, mas que mostrou em LAN que não passavam de acusações infundadas.
“Quando comecei a jogar CS:GO aqui no Brasil, a galera me chamava de cheater. Os caras falavam ‘ele tá cheatado, ele é hacker, vê através das paredes, usa aimbot’. Eles metiam o louco em mim. Mas, na primeira LAN, eu joguei muito bem, aí morreu o assunto”, contou.
#vaitomarnocuchaos