Contrato antigo da FURIA é revelado por site; jogadores recebiam 40% das premiações

O conhecido jornalista de CS:GO Jarek “DeKay” Lewis, do site de notícias Dexerto.com, publicou, em uma matéria recente, trechos do antigo contrato do elenco de CS:GO da FURIA Esports. Recentemente, a equipe assinou um novo acordo de 5 anos com a organização, com o objetivo de manter os jogadores unidos e combater propostas enviadas por outros times maiores, como a MIBR por exemplo.

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O contrato antigo, que foi enviado posteriormente para um escritório de advocacia para averiguação, foi dito como “um dos piores contratos” já vistos, segundo o advogado especializado em esports Ryan Fairchild. O acordo listava um salário mensal de 1.400 dólares, um valor baixo quando comparado à taxa de transferência de 200 mil dólares, de acordo com a Fairchild.

O advogado disse que “é mais difícil opinar sobre as aquisições, já que elas podem incorporar fatores além do salário, mas uma compra de $200 mil, comparada a $1.4 mil na compensação mensal, para mim é ridícula e opressiva. É um contrato muito ruim. Se o novo acordo for assim, eu me sentiria mal por eles”.

Foto: Dexerto.com

Ele ainda completou: “o que eu gostaria de saber é se houve um direito de preferência no contrato, algo que permitiu que a FURIA correspondesse às ofertas de outras equipes, mas talvez apenas quanto ao salário. Os termos desse direito de primeira recusa podem esclarecer como a FURIA conseguiu bloquear esses jogadores em um acordo de cinco anos”.

Para Fairchild, o prêmio dividido entre os jogadores e a organização é considerado o detalhe mais alarmante. Apenas 40% dos prêmios eram entregues aos jogadores, enquanto 60% iam para a organização.

A divisão do prêmio está entre as piores, senão a pior que já vi. Eu posso dizer isso definitivamente. Eu raramente vejo uma premiação dividida, particularmente em um jogo da Valve, onde os jogadores/treinador/gerente não dividem 90% do total de prêmios.

Foto: Dexerto.com

Um dos donos da organização, André Akkari, comentou sobre o contrato:

Em um post do Reddit, Akkari ainda falou sobre os buyouts (preço que se paga quando há compra de jogadores): “Grandes buyouts – isso não está acontecendo. Os buyouts são as mesmos do contrato antigo, apenas proporcionalmente ajustados com os maiores salários e benefícios. Banco de reservas – nós decidimos protegê-lo. Se um jogador  vai para o banco, estamos cortando uma grande parte do buyout”.

Akkari ainda disse que o contrato de cinco anos é para melhorar as oportunidades com parceiros comerciais e patrocinadores: “Os cinco anos, é claro, não eram obrigatórios, discutimos todos juntos. Podia ser três anos ou dois, mas nós, jogadores e organização, sentimos que poderíamos perder algumas oportunidades que estão chegando com um contrato mais longo, nada mais do que isso”.

 

Foto de capa: HLTV.org

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